Notícias de Criciúma e Região

Trabalhadores ceramistas devem mobilizar as fábricas para possível paralisação

Os trabalhadores ceramistas de Criciúma e região devem começar a mobilizar as fábricas nos próximos dias, com possibilidade de paralisação das atividades. As ações foram definidas nesta terça-feira, 2, em reunião da direção do Sindicato em Criciúma. A data-base da categoria é 1º de janeiro.

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Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Ceramistas de Criciúma e Região, Itaci de Sá, após três rodadas de negociação iniciadas em dezembro do ano passado, o sindicato patronal, sinalizou zero de aumento e o congelamento do piso salarial da Convenção Coletiva de 2020, no valor de R$ 1.871,11. Ainda conforme Itaci, os patrões pretendem aplicar este piso somente para alguns setores da produção, sendo que os demais setores receberiam o Piso Estadual de Salários no valor de R$ 1.467,00.

“O patronal vem com tudo para atacar salários e benefícios históricos conquistados pelo sindicato para os trabalhadores com muita luta. Não querem mais pagar o abono de férias para os sócios do sindicato, uma conquista de mais de 20 anos e, retirar da convenção coletiva o pagamento das horas extras nos domingos e feriados de 100%, cortando para 50%, reduzir o adicional noturno de 30% para 20%, e acabar com a estabilidade para as gestantes entre outros. Ou seja, não dar nada e ainda cortar direitos. Os funcionários estão bastante revoltados e não vamos aceitar este retrocesso.  Vamos mobilizar a categoria nos próximos dias”, disse ele.

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