Toninho da Imbralit relembra histórias na Câmara e revela futuro político
No quinto mandato como vereador eleito em Criciúma, Antonio Manoel, o Toninho da Imbralit, relembra momentos marcantes que viveu na Câmara e revela o futuro político no podcast Política Sem Gravata
Com a experiência de cinco mandatos na Câmara de Vereadores de Criciúma, Antonio Manoel (PSDB) relembra a trajetória no podcast Política Sem Gravata. Durante a entrevista ele conta como surgiu o apelido “Toninho da Imbralit” e momentos marcantes vividos como vereador.
“O grupo (Zanatta) tinha que fazer uma mudança de candidato. Então botaram meu nome na disputa em uma convenção interna dentro das empresas do grupo. Na época eu sai vencedor e me colocaram como candidato. Tive a satisfação de me eleger com 1.746 votos”, lembra Toninho.
Desta forma em 1997, Toninho assumiu pela primeira vez como vereador em Criciúma. Ainda com a votação ocorrendo com cédulas de papel. Já na eleição seguinte, Antonio Manoel ficou na suplência. “Não utilizamos na urna o nome ‘Toninho da Imbralit’, colocamos meu nome. E depois muita gente vinha me perguntar se eu tinha sido candidato”, destaca.
Natural de Urussanga, Toninho se mudou para Criciúma aos 21 anos. Morador do bairro Próspera iniciou a trajetória na indústria cerâmica, posteriormente, vindo a trabalhar na Imbralit, empresa do setor de fibrocimento, onde atua há mais de 40 anos. Em 2012, Toninho foi presidente da Câmara de Vereadores e assumiu por 20 dias como prefeito. No quinto mandato, Toninho destaca que não será candidato a vereador nas eleições municipais de 2024.
“Teve a convenção, mas, na época, não passava pela minha cabeça de ser candidato e hoje, um exemplo, deixando de ser candidato, muitas pessoas dizem assim: ‘Teus filhos’. Não. Meus filhos vão seguir onde estão, como profissional, trabalhando e vamos dar espaço para outras pessoas. Não podemos nos transforma em uma família que sempre quer estar no poder”, destaca Toninho.
Durante a entrevista, o vereador revela que quer participar na eleição de uma cooperativa da região, relembra a criação dos grupo dos 9 na Câmara com reuniões no milharal, a luta pela duplicação da BR-101 e uma votação em que contrariou o partido, sendo o voto decisivo para a ‘aprovação’ das contas do, então, prefeito de Criciúma, Eduardo Moreira, que viria se tornar vice-governador.