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Sinpol emite nota oficial sobre a troca de comando da Polícia Civil de SC; confira

Delegado Laurita Akira Sato solicitou exoneração do cargo de Delegado Geral da PCSC

Em nota publicada neste sábado, 02, o Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina (Sinpol – SC), se manifestou sobre a troca de comando da Polícia Civil de Santa Catarina, no dia de ontem, 01, e destacou total apoio ao delegado Laurita Akira Sato, que solicitou exoneração do cargo de Delegado Geral da PCSC.

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Leia na íntegra:

O Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina (Sinpol – SC), na condição de legítimo representante dos Policiais Civis Catarinenses, vem, por intermédio desta nota pública manifestar total apoio ao Delegado Laurito Akira Sato, que na data de ontem (01/10), solicitou exoneração do cargo de Delegado Geral.

Delegado Akira em todos os cargos anteriormente ocupados sempre teve uma atuação dirigente e idônea, pautada, sobretudo, no compromisso com a justiça e com a instituição policial. O Sinpol-SC manifesta apoio a decisão do delegado em exonerar-se do cargo e colocar-se à disposição.

O Sindicato defende que independentemente de quem ocupe ou venha a ocupar cargo de Delegado Geral, a Polícia Civil deve manter-se autônoma e independente nos trabalhos de polícia judiciária.

A Polícia Civil é uma instituição de Estado, a serviço da população catarinense e trabalha diuturnamente para, através da investigação policial, solucionar os mais diversos tipos de crimes, desde as pequenas contravenções até os mais complexos casos de corrupção.

Nesse sentido, é nítida a importância da autonomia da instituição, sendo essa indispensável para que se possa ter investigações efetivas e concludentes. A autonomia policial é uma questão de sobrevivência do Estado Democrático de Direito, pois, a investigação criminal, enquanto direito do cidadão e da sociedade, precisa ser preservada e protegida, assegurando a justa liberdade na sua condução, livre de pressões tendenciosas ou ingerências indevidas, pautando-se apenas pelas técnicas policiais de investigação balizadas na lei.

O Sinpol-SC repudia qualquer tipo de interferência, tentativa de impedir ou obstruir o curso de uma investigação, independente de qual seja o objeto da investigação ou autor do crime.

Reiteramos nosso compromisso com a polícia civil, seus integrantes e a sociedade catarinense, permanecendo vigilantes e atentos as prerrogativas da instituição policial“, encerra o texto.

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