Notícias de Criciúma e Região

Sindisaúde alerta sobre o possível rompimento do Estado com gestora do Hospital de Araranguá

A possibilidade de rompimento de contrato com a Organização Social Instituto Maria Schmitt (Imas), gestora do Hospital Regional de Araranguá, está preocupando o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e Região (Sindisaúde). A informação sobre o rompimento foi divulgada no último dia 10, pela Secretaria da Saúde do Estado.

Entre em nosso grupo e receba as notícias no seu celular. Clique aqui.

“A decisão nos pegou de surpresa e a preocupação é grande. Com o investimento feito pelo Imas para o tratamento da Covid 19, no Hospital Regional, em plena pandemia, como vão ficar os contratos dos 584 trabalhadores e a garantia para o atendimento da população?”, questiona o presidente do Sindisaúde, Cleber Ricardo da Silva Cândido.

“Inclusive tivemos uma reunião nesta terça-feira, com a direção do Instituto Maria Schmitt  e eles não entendem o que está acontecendo, pois, a realidade que o Governo fala não condiz com a situação do hospital”, disse o presidente.

Conforme o Sindicato, o Hospital Regional está trabalhando com prejuízo e uma dívida em torno de R$ 28 milhões, neste caso, abrangendo o Hospital Regional de Florianópolis, administrados pela mesma OS. “Esta conta seria da falta de repasse do Governo do Estado para o aporte dos novos leitos de UTI Covid 19 implantados em março de 2020”, comenta Cândido.

Futuro do Samu

Uma outra dúvida do Sindisaúde é em relação ao futuro dos trabalhadores do Serviço de Atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A intenção do Estado é romper ainda o contrato com a OZZ, Saúde, gestora do Samu.  “Caso recorra, como vai ficar o pagamento do passivo trabalhista, que não é pouco, e dos contratos dos profissionais?”, analisa Cleber.

Na última semana, dia 07 de julho, os trabalhadores do Serviço de Criciúma e Vale do Araranguá, definiram em Assembleia na sede do Sindisaúde em Criciúma, deflagar paralisação da categoria no prazo de 30 dias.

Conforme o presidente do sindicato, esta seria a data limite para a quitação das pendências pela OZZ. “Os cerca de 230 profissionais estão no prejuízo há quatro anos, sem direito a férias e há três anos sem reajuste salarial e depósito do FGTS. O Sindicato e trabalhadores deverão continuar acompanhar a situação para definir novas ações”, finaliza.

Você também pode gostar