Notícias de Criciúma e Região

Sindicato dos bancários faz a escolha de sua nova direção

O Sindicato dos Bancários de Criciúma e região com base em dez municípios, realiza amanhã, a eleição para a escolha de sua nova diretoria. A gestão será de quatro anos (2018/2022), sendo que o atual mandato encerra dia 30 de junho.

Uma única chapa se inscreveu para concorrer o pleito, com o atual tesoureiro da entidade, Valdir Machado da Silva concorrendo à presidência.  O prazo para registro de chapas foi 30 dias contados após a publicação do edital encerrando dia 04 de abril. A eleição acontece entre 08h30 e 18h.

No total são cerca de 850 bancários na base de Criciúma e 721 associados aptos a votar – com mais de seis meses de filiação – sendo destes 250 aposentados. O percentual para o quórum do processo deverá ter 55% dos votos dos bancários na ativa. Os documentos necessários são o crachá do banco para os trabalhadores em atividade e os aposentados devem apresentar documento com foto.

Para a votação serão disponibilizadas sete urnas itinerantes percorrendo as agências no horário de expediente  dos bancos públicos e privados de Criciúma, Içara, Morro da Fumaça, Cocal do Sul, Urussanga, Siderópolis, Nova Veneza e Forquilhinha e, uma urna fixa na sede do Sindicato em Criciúma.

Após 20 anos, Edegar Generoso se despede

Com uma trajetória de mais de duas décadas no movimento sindical e na direção do Sindicato, sendo neste período a frente da direção em quatro mandatos como presidente – 2002 a 2011 e 2014 a 2018 – o atual presidente, Edegar Generoso deixa o sindicato e retorna para o banco de origem, o Santander no mês de julho.

Na profissão de bancário há 28 anos, o sindicalista deve permanecer na instituição até a aposentadoria e, posteriormente focar em projetos pessoais. Edegar integrou no movimento sindical em 1993. Sua liderança ultrapassou a categoria bancária com participação nas diversas lutas da classe trabalhadora da região e estado, inclusive como coordenador da CUT Regional Sul e outros movimentos.

Para ele este é um ciclo fecha na sua vida. “Ao longo desse tempo percebi que só mesmo sendo um dirigente é que se consegue compreender com exatidão o quanto o sindicato é importante para a vida das pessoas, pois não há nenhum direito trabalhista ou social em que a figura do movimento sindical não esteve envolvida. A atividade sindical na minha percepção caracteriza-se como um estado de constante alerta para preservar os direitos da classe, e de constante atividade para buscar amplia-los.  Nesse sentido digo que a beleza disso tudo se encontra no fato de que o sindicato não é a sede, não é a sua diretoria nem os seus funcionários e advogados; sindicato é a movimentação de pessoas que lutam por uma causa muito maior que si mesmas: deixar para as gerações futuras um mundo do trabalho mais justo/fraterno do que esse em que vivemos. Estou saindo do sindicato, mas não da causa, pois ela vale todo o esforço que pudermos fazer, mesmo que não sejamos sindicalistas, ” avaliou Edegar.

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