Servidores do estado fazem protesto em frente ao HMISC em Criciúma

Na passagem do governador do Estado, Jorginho Mello, ao Hospital Materno Infantil Santa Catarina (HMISC), na tarde desta sexta-feira, 15, em Criciúma, servidores estaduais representando o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte) e o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Estadual de Santa Catarina ( Sintespe), fizeram uma manifestação pacífica em frente ao hospital. O motivo é o pacote de medidas anunciado pelo governo do estado, destaque  para o reajuste do piso e a descompactação da tabela salarial.

“A proposta ofertada pelo governo do estado nos humilhou”, disse indignado o coordenador do Sinte, em Criciúma, João Pessoa. Segundo ele, o aumento escalonado da faixa de isenção dos 14%, só para 2026, não é suficiente. “Da maneira que foi proposto pelo governador serve somente para quem ganha três salários mínimos. Quem recebe acima vai continuar descontando os mesmos 14%, que é a ampla maioria dos servidores públicos do estado.Queremos que isso seja melhorado, como o vale-alimentação e outras negociações”, destacou ele.

A iniciativa de “recepcionar” o governador em eventos no Estado, partiu do encaminhamento da última assembleia realizada pelos servidores, no dia 17 de agosto, em Florianópolis. 

Em meio ao seu discurso no ato de inauguração dos leitos de UTI, Jorginho Mello deixou uma mensagem aos servidores estaduais. “Eu disse que iria reavaliar as propostas e estou fazendo. Precisamos ser responsáveis por que em breve aposentados e pensionistas terão que parcelar salários pois o Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina (Iprev) possui um furo de mais de R$5 bilhões. Estou fazendo tudo com muito trabalho, cautela e responsabilidade”, garantiu o governador.