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Serviço de Convivência da Afasc celebra Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo com diversas atividades

Ação foi realizada com crianças e adolescentes dos Cras ao longo da última semana

Bate papo, atividades durante as oficinas e muito conhecimento sobre o Transtorno de Espectro Autista (TEA). Assim foi a abordagem da equipe do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) de zero a 17 anos da Afasc dos Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Tereza Cristina, Próspera, Vila Miguel, Santa Luzia, Renascer, Cristo Redentor e Centro de Convivência Vida Nova, com crianças e adolescentes ao longo da semana.

Segundo o participante do Serviço de Convivência do Cras Vila Miguel, Eduardo Machado Júlio, 12 anos, que é irmão do pequeno Felipe, diagnosticado com autismo aos sete anos de idade, as atividades desenvolvidas pelos facilitadores, mostraram o quanto é importante ter empatia com os colegas, e principalmente, contribuir de forma positiva, para que eles se sintam bem dentro do espaço.

“Aprendi que o autismo não é uma doença, pois quem é diagnosticado, apenas vive em um “mundo diferente” do que vivemos, fazendo as mesmas atividades que nós. Meu irmão tem autismo leve, e nós vivemos muito bem juntos, nos divertimos. Mesmo não aceitando abraços, beijos e não aceitando perder durante nossas brincadeiras, meu irmão e eu fizemos muitas coisas. As atividades trabalhadas pelo Serviço de Convivência me mostraram outras coisas que ainda não conhecia sobre os autistas”, comenta.

Na última quinta-feira, 28, os profissionais estiveram reunidos no Cras Santa Luzia, onde participaram de uma integração que teve como tema “O Transtorno do Espectro Autista (TEA) e sua inclusão”. O encontro contou com a participação do diretor executivo, Adriano Boaroli.

“No Serviço de Convivência da Afasc, recebemos crianças e adolescentes com laudos. Por isso, é importante que os profissionais, desde a cozinha, até a orientadora social, e os participantes, aprendam a lidar com eles, e tornem o ambiente receptivo aos autistas. Com essas atividades desenvolvidas, fica claro a importância de acolher os autistas, mostrando que o conhecimento é uma das chaves mais importantes para uma melhor convivência”, finaliza a coordenadora do Serviço de Convivência da Afasc, Ana Meller.

 

 

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