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Curiosidades históricas sobre a Independência do Brasil que você não sabia

Hoje, dia 7 setembro que marca o dia da Independência do Brasil, uma data com diversas celebrações por todo o país e que é assunto recorrente em provas e vestibulares todos os anos. Lembrada sempre pelo brado retumbante de D. Pedro I, “Independência ou Morte”, às margens do Rio Ipiranga, em São Paulo. Será que aconteceu tudo desse jeito mesmo?

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Em uma tarde de sábado, Dom Pedro I proclamou a independência do Brasil, mas nem tudo aconteceu da forma como foi retratada nas pinturas da época, sabia? Existem algumas curiosidades sobre o 7 de setembro que nem todo mundo sabe. Na verdade, existem muitos fatos da história que não foram contados. Então hoje, vou contar algumas curiosidades que você provavelmente não saiba.

Quando a nobreza portuguesa decidiu que seria melhor mandar D. Pedro I de volta a Portugal para recolonizar o Brasil, o príncipe-regente recebeu milhares de assinaturas pedindo que ficasse no país. Por conta disso, dia 9 de janeiro de 1822, dia do fico, ele teria dito a famosa frase: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico”.

E ao contrário do que muitos pensam, Dom Pedro não estava montando um lindo cavalo no dia da independência. É isso aí, o príncipe regente na verdade estava com uma mula, isso porque como era uma longa viagem, os cavalos não estavam preparados para carregar tanto peso.

Pode esquecer a famosa frase “independência ou morte”, pois não foi isso que o príncipe gritou as margens do rio Ipiranga. Na realidade, a verdadeira frase dita por ele teria sido: “Nada mais quero com o governo português e proclamo o Brasil, para sempre, separado de Portugal”.

Outra curiosidade sobre 7 de setembro é que na data não havia um grande público assistindo ao grito de independência. Na realidade, haviam oito pessoas no lugar e a guarda de Dom Pedro, composta por aproximadamente 15 pessoas. A parada às margens do rio Ipiranga não aconteceu só porque aquele era um lugar especial e bonito! Na verdade, o grito não aconteceu exatamente às margens do Rio Ipiranga, como sugere o quadro e a letra do Hino Nacional. D.Pedro deu o grito de liberdade no alto da colina perto do rio, onde sua comitiva esperava que ele se aliviasse de um mal-estar. 
 
Mal-estar este, que relatos discretos de membros da comitiva de D. Pedro I contam que no dia da independência, em 7 de setembro de 1822, Dom Pedro I passava por alguns desconfortos intestinais, o que atrasou um pouco o retorno ao Rio de Janeiro, pois o monarca precisava parar a viagem constantemente para se aliviar.

 
Portugal não deixou barato a ideia do Brasil de querer independência e cobrou cerca de 2 milhões de libras esterlinas para aceitar. Dom Pedro teve que fazer um tratado com a Inglaterra para conseguir o valor e Portugal só reconheceu a separação em 1825, três anos depois.
 
As cores verde e amarela – que muita gente até hoje pensa representarem as matas e o ouro do Brasil – representavam, respectivamente, as casas Bragança e Habsburgo, ou seja, as famílias de D. Pedro I e Leopoldina, e passaram a fazer parte da simbologia da nação.

Maria Leopoldina, esposa de Dom Pedro, teria avisado o marido antecipadamente sobre a intenção de Portugal de recolonizar o Brasil. Ela enviou uma carta ao príncipe explicando a situação. E sabe onde ele estava? Na casa de sua amante, Domitila de Castro, a Marquesa de Santos, quando recebeu o aviso. 

Ah, e foi Maria Leopoldina que assinou o decreto de independência. Enquanto D. Pedro estava em viagem a São Paulo acompanhado de uma comitiva pequena, Leopoldina ficara na corte representando o governo, e com a crise iminente agiu assinando o decreto da independência. Maria Leopoldina foi uma importante articuladora política da independência.

 Essas são algumas curiosidades da data tão importante para nosso país, espero que tenha gostado, desejo um ótimo feriado e obrigada pela leitura, me siga nas minhas redes sociais:
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