Sem Dário, deputados e pré-candidatos adiam fim das prévias
Quem ler a informação da reunião entre o presidente estadual do MDB, deputado Celso Maldaner, e o prefeito Antídio Lunelli (Jaraguá do Sul) com a bancada estadual, nesta quarta,9, na Assembleia Legislativa, fica com a impressão de que a manutenção das prévias para 19 de fevereiro é líquida e certa ou que todas as diferenças entre quem tem voto no partido (parlamentares, prefeitos e vices) e os poucos que defendem a escolha está resolvida.
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Pois não é nada mais do que discurso afirmar que a escolha está mantida em nome da unidade partidária.
Falta dizer que a deliberação pelo fim da escolha não foi tomada em função de um simples detalhe: a ausência do senado Dário Berger, parte interessada na questão candidatura ao governo, que cumpria a agenda no Congresso, em Brasília.
Tanto que deputados e pré-candidatos das prévias devem ser reunir no sábado (12), a uma semana da data das prévias, em um ambiente mais qualificado, onde Celso, Antídio e Dário devem estar presentes, assim como os restantes dois deputados federais.
Outro argumento questionável é o de que, pela resolução 001-2022, o prazo para a inscrição de candidaturas termina nesta quinta,10, para filiados a pelo menos seis meses – o que excluiria o governador Carlos Moisés – e que os diretórios estão ansiosos pela realização do evento partidário, pela necessidade de convocarem seus integrantes para a votação.
O que ocorreu nesta quarta (9) foi um adiamento do que é líquido e certo: prefeitos, vices e a bancada estadual querem estar com o governador Carlos Moisés e os que defendem a pré-candidatura de Antídio Lunelli, que sofre pesado ataque e consequente desgaste, resistem diante do inevitável, a desmoralização da tese, que, se mantida, levará a sigla a viver o fracasso de 2018, coincidentemente defendido pelo mesmo grupo que perde espaço agora.