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Por Ciro, PDT lança Boeira ao governo

O PDT confirma o nome do engenheiro e empresĂ¡rio Jorge Boeira para governador, do ex-secretĂ¡rio estadual de SaĂºde e deputado Dalmo Claro de Oliveira para vice e da vereadora Hilda Deola para o Senado, em convenĂ§Ă£o, e darĂ¡ um palanque a Ciro Gomes no Estado.
As vagas de suplente ao Senado ainda serĂ£o deliberadas pela executiva do partido, conforme decidido no encontro, que ocorreu no plenĂ¡rio da Assembleia, local que recebeu o maior nĂºmero de eventos partidĂ¡rios nesta eleiĂ§Ă£o. Boeira Ă© da regiĂ£o Sul do Estado, Dalmo do Norte e Hilda da Foz do ItajaĂ­.

Na foto, da direita para a esquerda estĂ£o Hilda, Boeira, Maneca, Ewerton Wam-Dall (secretĂ¡rio do partido) e o deputado estadualizou Rodrigo Minotto. Claro tinha um compromisso assumido antes dos brizolistas formalizarem a convenĂ§Ă£o e nĂ£o comparece neste sĂ¡bado, dia 30.
Quando decidiu sugerir a formaĂ§Ă£o de uma Frente DemocrĂ¡tica de Centro-esquerda, o histĂ³rico brizolista Manoel Dias tinha o respaldo do PDT, que preside em Santa Catarina, para garantir a vaga ao Senado, o que acabou torpedeado quando o senador DĂ¡rio Berger (PSB) aceitou ser candidato Ă  reeleiĂ§Ă£o.
O candidato da Frente ao governo, DĂ©cio Lima (PT), nĂ£o conseguiu demover os brizolistas da ideia da candidatura prĂ³pria, que ganhou força dentro da sigla para apoiar Ciro.
O maior desafio dos brizolistas estĂ¡ em construir um projeto sem o apoio de outras siglas, uma candidatura solo Ă© muito mais penosa, tal e qual a campanha Ă  PresidĂªncia.

Um socialista que jĂ¡ andou pela direita
Jorge Boeira foi o motivo de pesadas crĂ­ticas quando ainda era cotado para ser o candidato ao Senado pela Frente, principalmente pelo PSOL que pleiteava a vaga, porque nunca escondeu a preferĂªncia por Ciro e nĂ£o por Lula (PT), objetivo central da uniĂ£o de oito siglas no Estado.
AutĂªntico, Boeira nĂ£o tem restrições ao falar sobre capital e trabalho, um empresĂ¡rio de sucesso na construĂ§Ă£o civil, que jĂ¡ foi deputado federal pelo PT, depois foi para PSD e PP.
Antes de se filiar ao PDT, de Ciro e Maneca, Boeira namorou com o PSB, mas nĂ£o chegou a confirmar o endereço partidĂ¡rio.

Foto: JoĂ£o Manoel/DivulgaĂ§Ă£o

Mais um palanque plural ao lado de Udo e Celso
Nem deu tempo para lamentar a provĂ¡vel ausĂªncia dos tucanos na composiĂ§Ă£o ao governo e a passagem de Carlos MoisĂ©s (Republicanos) por Blumenau, acompanhado do vice Udo Döhler e do candidato ao Senado Celso Maldaner, ambos do MDB, foi mais uma demonstraĂ§Ă£o ostensiva de apoio de prefeitos de vĂ¡rios partidos de outras alianças.

Foto: JoĂ£o Manoel/DivulgaĂ§Ă£o

Na lista estavam os mandatĂ¡rios de Ascurra (ArĂ£o Josino, PSD), Benedito Novo (Arrabel, MDB), Brusque (Ari Vequi, MDB), Gaspar (Kleber Wan Dall, MDB), Ilhota (Dida, MDB), Luiz Alves (Marcos Pedro, PSDB), Pomerode (Ércio Kriek, ex-UniĂ£o Brasil, hoje sem partido), Rio dos Cedros (Jorge Luiz Stolf, PSDB) e SĂ£o JoĂ£o Batista (Pedroca, MDB), alĂ©m de vereadores e prĂ©-candidatos a deputado estadual e federal e do anfitriĂ£o, MĂ¡rio Hildebrandt (Podemos), de Blumenau.
MoisĂ©s defendeu a municipalizaĂ§Ă£o que tem efetuado, a descentralizaĂ§Ă£o de recursos Ă s prefeituras, uma promessa de campanha em 2018, alĂ©m de reforçar a revisĂ£o de contratos que geraram uma economia de R$ 500 milhões que angariaram antipatia de muitos velhos caciques da polĂ­tica catarinense, o que desembocou nos dois processos de impeachment.

E agora, deputado?
Acostumado a atuar como tijolo pesado, o deputado Bruno Souza (Novo), prĂ©-candidato a deputado federal, economizou palavras e argumentos quando virou vidraça grande diante de uma sĂ©rie de denĂºncias contra ele, inclusive respaldadas por inĂºmeros processos que tambĂ©m envolvem familiares.
Nas redes sociais, onde se manifestou, Bruno acusa a imprensa de nĂ£o levar adiante as acusações que faz contra o governador e usa o pior dos argumentos para se defender: o de que os petardos contra ele vieram no calor do perĂ­odo eleitoral, como se ele nĂ£o se valesse desta condiĂ§Ă£o.

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