O senador Jorginho Mello (PL) acrescentou mais uma ponto na corrida ao governo do Estado ao dizer que conta com os votos que Jair Bolsonaro (PL) garantiu em Santa Catarina, em 2018, para “vencer no primeiro turno”.
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Empenhado em assegurar o voto conservador, Jorginho não leva em consideração os demais candidatos e ainda desafia o maior dos problemas no país: a transferência de votos.
Como Bolsonaro já disse que não se envolverá nas eleições estaduais, ao se referir às disputas a governador, até porque deve ter mais de um candidato que se diga seu apoiador em terras catarinenses, o otimismo de Jorginho impressiona.
Mas na cartilha do conservadorismo, o pré-candidato do PL já aprendeu a lição e mantém a máxima de que uma verdade dita ontem não vale para hoje e mudou o discurso sobre a questão do teto de 17% das alíquotas de ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo, ao mudar de posição.
Em entrevista ao O Estado de S.Paulo, declarou que “vou ser governador” e que as mudanças da alíquotas prejudicariam os estados, e agora assegura em vídeo que votará com a proposta do Planalto no Senado.
O presidente da casa, senador Rodrigo Pacheco, se reuniu com 20 dos 27 secretários da fazenda e acenou com mais compensações para aprovar a matéria, que, com isso, teria que retornar à Câmara dos Deputados, que a aprovou por 403 votos.
Assista ao vídeo: