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Mais do que Décio e Dário, Frente Democrática tem apelo à unidade

Ainda é estranho ver o senador Dário Berger (PSB) e o ex-deputado Gelson Merisio (Solidariedade) na trincheira pró-Lula se considerado o histórico políticos de ambos e diante do maior problema que a Frente Democrática, que originalmente reunia oito siglas, enfrenta agora: a busca por manter a unidade sob a batuta de Décio Lima (PT), oficializado ao governo.

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O apelo de Décio, pronunciado para um plenário da Assembleia lotado, na noite desta segunda (25), tenta segurar o PDT e o PSOL, dois cofundadores da frente de centro-esquerda em nome de Lula, que estão em debandada por pretenderem, desde o início, a posição que agora é de Dário.
Com eles irá a Rede Sustentabilidade, reunida em federação com o PSOL.
Décio acena com a vaga e vice, em aberto, mesmo assim só um dos dois seria contemplado, com as chances pendendo para os brizolistas, sem ignorar que Merisio aparece como a alternativa, além de ser o coordenador da campanha ao governo.
Tanto PDT quanto PSOL têm convenções marcadas para o sábado (30), uma espécie de limite para a Frente se acertar, a seis dias do prazo derradeiro para alianças, com desdobramentos imprevisíveis.

Em casa
PCdoB e Solidariedade já confirmaram em convenção a aliança com o PT, fato que o PV fará em breve, na mesma esteira do PSB, partido do vice de Lula, Geraldo Alckmin, e que teve a preferência na composição.
Dário afirmou que Lula lhe pediu para aceitar o desafio da reeleição ao Senado na perspectiva de um novo governo, sonhado pelo petista, necessitar de base legislativa.

Fora de casa
O PDT também incentivado pelo apoio a Ciro Gomes, já confirmado à Presidência, terá a mesma dificuldade da campanha nacional se for com candidatura própria: encontrar parceiros no Estado.
Quando o assunto é o PSOL, a coisa muda de figura, até porque o tamanho do gesto praticado para com a Frente é notável, um recuo de posição de independência para, pela primeira vez, formalizar uma aliança com o PT, o que denota o engajamento ao projeto de Lula, responsável pela debandada de ex-petistas que fundaram a sigla aos primeiros sinais de corrupção no governo do ex-presidente.

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