O pedido da bancada estadual do MDB para que o deputado Celso Maldaner suspenda a reunião do diretório estadual na próxima segunda (13) e convoque a executiva, após um encontro com o pré-candidato ao governo Antídio Lunelli, na casa do presidente da Assembleia Moacir Soplesa, significa que favoráveis ou não à aliança com Carlos Moisés (Republicanos) estão unidos contra o presidente estadual do partido.
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Celso conseguiu, pela intransigência e mudança de humor, provocar a ira coletiva do partido e está cada vez mais isolado, corre o risco de ser destituído do comando por não agradar a nenhum dos grupos que ajudou a transformar em adversários internos.
O próprio presidente nacional do MDB, deputado Baleia Rossi, disse em encontro com o governador Carlos Moisés, esta semana, em Brasília, que está tudo acertado para o partido seguir o projeto à reeleição em Santa Catarina, só falta Celso aderir, já que o próprio Antídio defende uma união interna, seja para que caminho for.
O que está claro, neste momento, é que o presidente do MDB catarinense aguarda uma manifestação para ser entronizado pré-candidato ao Senado, algo que ninguém parece disposto a bancar e, da reação de Celso, depende seguir para uma campanha mais viável do que a apresentada em 2018 ou rumo ao abismo por mera vaidade individual.
Prefeitos, vices, deputados estaduais e ex-governadores, além do próprio Antídio e os deputados federais Carlos Chiodini e Rogério Peninha Mendonça, não pretendem deixar isso ocorrer.