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Representatividade: 40% do efetivo de policiais civis são mulheres na região

Em todas as áreas de trabalho as mulheres vem ocupando seu espaço. Até mesmo naquelas consideradas masculinas, como é o caso da segurança pública, as moças estão desbravando caminhos. É o que acontece na região de Criciúma, onde 40% do efetivo de policiais civis são mulheres. Nos municípios de Urussanga e Forquilhinha elas são metade do quadro de funcionários.

Atualmente, a região conta com duas delegadas: Juliana Zappelini na Delegacia de Proteção à Criança e do Adolescente, Mulher e Idoso (DPCami) e Isabel Fauth na Delegacia de Urussanga. Há 11 anos na Polícia Civil, a delegada Isabel Fauth destaca que ainda são poucas mulheres em cargos de comando. “Estamos cada vez mais numa situação diferenciada mesmo sendo uma instituição ocupada por homens. No cargo de delegada ainda são poucas mulheres”, destaca Isabel.

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Na sua equipe em Urussanga o quadro está balanceado. São oito policiais, onde homens e mulheres ocupam as mesmas atividades. “As funções são iguais com mulheres na investigação e no plantão e cartório e mais uma delegada”, completa a delegada.

Elas são consideradas mais cautelosas

Esse fenômeno do aumento de mulheres no quadro de policiais civis em Santa Catarina foi observado no último concurso público, onde a maioria dos candidatos aprovados foram femininos. De acordo com o delegado Regional, Vitor Bianco, no trabalho as mulheres são mais cautelosas e detalhistas, o que gera bons resultados.

“Vem numa crescente há alguns anos na Polícia Civil e obervo que hoje temos mulheres em vários setores. As mulheres que estão na investigação fazem um ótimo trabalho pois são mais cautelosas e mais detalhistas. Elas tem dado ótimo resultado com capacitação igual dos homens”, avalia o delegado Regional.

Desafios diários para ocupar espaços

A psicóloga da Polícia Civil de Criciúma, Samira Frizon, afirma que as mulheres ainda precisam lidar com o poder masculino dentro da instituição. “As mulheres precisam ainda lidar com o poder predominantemente do homem. São desafios diários, ainda contamos com poucas mulheres delegadas, por exemplo. Ou em cargos de chefia na instituição. Isso deixa claro que ainda o olhar masculino predomina esses cargos importantes”, enfatiza a psicóloga.

Há oito anos como psicóloga da PC, Sabrina lembra que determinados cargos a mão de obra feminina tem se destacado. “Diferente da PM a Civil não tem um limite de mulheres nos concursos. Mesmo sendo instituição masculina elas buscam o espaço. O cargo de escrivão é predominante a mão de obra feminina”, conclui.

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