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Relatório sobre áreas em recuperação é apresentado em audiência

Os indicadores ambientais que envolvem as áreas em recuperação do carvão nas bacias hidrográficas dos rios Urussanga, Araranguá e Tubarão, foram apresentados em mais uma audiência pública coordenada pela 4ª Vara da Justiça Federal em Criciúma.

O evento, realizado ontem, 27, no auditório 1 da Satc, contou com a participação dos envolvidos na ação civil pública que determina a recuperação de áreas degradadas pela mineração de carvão.

O 12º relatório de indicadores ambientais trouxe os dados dos trabalhos realizados numa área que envolve 22 municípios nas três bacias hidrográficas.

“Tivemos avanços em vários pontos. Na cobertura de solo, por exemplo, houve uma redução de 73% no rejeito ou estéril exposto desde 2005”, ressaltou o engenheiro Marcio Zanuz, diretor técnico do Sindicato da Indústria de Extração do Carvão do Estado de Santa Catarina (Siecesc).

A audiência pública foi coordenada pela juíza Louise Freiberger Bassan Hartmann, que ressaltou o trabalho do Judiciário atuando no cumprimento da sentença. “Tanto o Instituto de Meio Ambiente quanto as Prefeituras têm papel essencial na fiscalização e acompanhamento das áreas, verificando o que está acontecendo. Esse é um processo que envolve a sociedade, já que queremos melhorar o local em que vivemos”, afirmou.

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O trabalho de recuperação de áreas mineradas é resultado da ação civil pública (ACP) proposta pelo Ministério Público Federal (MPF). “É necessário abrir as reuniões do grupo técnico (GTA), trazer outros pesquisadores, instituições, pessoas que queiram contribuir e trazer soluções. Não se pode repetir erros que foram cometidos”, ponderou o procurador da República Demerval Ribeiro Vianna Filho.

Site disponibiliza dados

Durante a audiência foi apresentado um instrumento de pesquisa pública. No site: acpcarvao.com.br estão sendo incluídas as informações que mostram os avanços nos trabalhos nas áreas de recuperação ambiental do setor carbonífero.

“Estamos disponibilizando dados em uma única plataforma, que permite a pesquisa de informações atualizadas sobre as áreas em recuperação ambiental”, ressaltou Zanuz.

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