Quanto melhor estiverem definidos os porquês, mais simples será o como
Enxergar-se de uma forma, porém, ser visto de outra, não é algo tão incomum. Por vezes, o modo como se é percebido não é aquele que se objetivava ser.
A impressão que os outros tem a nosso respeito é formada a partir do modo como decidimos nos apresentar, como escolhemos nos comportar, das palavras que usamos e dos gestos (mesmo os inconscientes).
Como nos apresentamos é um poderoso meio de comunicação.
Agora, cientes deste poder, é fundamental definirmos o porquê de nos expormos ao mundo, qual é o objetivo.
O objetivo é fincar o pé no cenário político e fazer uma carreira de longoprazo?
Então, está na hora de entender melhor como se conectar através da
imagem visual e comportamental.
Um político deve ter a percepção de que é observado, acompanhado, admirado, de que a cada exposição pública é uma oportunidade de ampliar sua rede de apoio e conexão. E, para que o recado seja entendido e propagado é
fundamental dominar o meio de comunicação, ou seja, ter controle sobre o que fala e como projeta visualmente o que disse.
Qual é o propósito daquela interação social? Como deseja ser visto pela comunidade? Como deseja ser percebido por seus pares? Qual é o porquê daquele compromisso?
Sabendo estes e outros porquês, a forma como irá visualmente reforçar seu discurso estará mais clara e acessível.
O objetivo do “como” deve ser sempre o de valorizar atributos pessoais genuínos para torná-los canais de comunicação eficientes.
*Aline Savi é advogada, consultora de imagem, especialista em etiqueta e pós-graduada em marketing político e comunicação eleitoral. Nesta coluna semanal fala sobre imagem e comunicação política.