Projeto catarinense de sustentabilidade recebe prêmio internacional
A solução, que usa ar comprimido como alternativa ao óleo hidráulico para turbinas de pequeno porte, é inédita no setor de geração de energia no Brasil e traz sustentabilidade para usinas hidrelétricas.
Uma solução pioneira desenvolvida pela REIVAX, multinacional catarinense líder no fornecimento de equipamentos para o controle de geração de energia, em parceria com a CTG Brasil, uma das líderes em geração de energia limpa no país, foi premiada pelo International Innovation Award (IAA), uma das referências no reconhecimento de empresas e soluções inovadoras em todo o mundo.
O projeto, que foi reconhecido na categoria Produto, foi um protótipo de unidade servopneumática para regulação de velocidade de turbinas. O sistema aciona a válvula borboleta de entrada de água por meio de um macaco hidropneumático, que controla as velocidades de abertura e fechamento, e evita o efeito do golpe de aríete, ou seja, danos causados por variação brusca de pressão.
“É uma solução simples, acessível e sustentável, já que utiliza ar comprimido em vez de óleo, diminuindo a produção de resíduos químicos e gerando uma operação limpa. Outras vantagens são os custos de aquisição, que são cerca de 45% menores do que os equipamentos hidráulicos convencionais, instalação mais simples e diminuição da necessidade de manutenções”, explica Leonardo Weiss, coordenador do projeto pela REIVAX.
Nesta edição, o prêmio destacou iniciativas com forte impacto social e ambiental, desenvolvidos dentro do programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). A iniciativa teve investimento de R$ 3 milhões da CTG Brasil.
“Pelo segundo ano consecutivo, temos projetos sendo premiados pelo IIA. Para nós, é um reconhecimento de que as nossas iniciativas realmente estão trazendo soluções inovadoras e agregando valor tanto ao setor elétrico quanto à sociedade, por meio da sustentabilidade, preservação ambiental, desenvolvimento local e excelência operacional”, afirma Carlos Nascimento, gerente de P&De da CTG Brasil.
Colaboração: Dialetto