Um professor, de 46 anos, que trabalha na rede de ensino municipal de Criciúma, está sendo investigado após ter sido acusado de abusar sexualmente de crianças. Os abusos teriam acontecido na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Professora Lili Coelho, no bairro Santa Luzia, com alunas de idade entre 10 e 14 anos.
O profissional era colaborador do Serviço Social da Indústria (Sesi) de Criciúma e atuava na escola Professora Lili Coelho através de um projeto externo em parceria com a Prefeitura do Município. Em nota o Sesi e a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) informaram que o funcionário foi demitido e o caso encaminhado às autoridades. Confira a nota na íntegra:
A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) e o Serviço Social da Indústria (Sesi) não toleram condutas de assédio. Na situação citada, a entidade decidiu pelo desligamento imediato do profissional e encaminhou o caso às autoridades competentes para a devida apuração, permanecendo à disposição para colaborar com as investigações. O professor mencionado na acusação foi contratado no último mês de julho, especialmente para atender um projeto externo, em parceria com o município de Criciúma, em suas escolas. Todas as medidas pertinentes foram tomadas assim que as alunas e a diretora informaram sobre a situação. Permaneceremos prestando as informações necessárias às famílias e autoridades competentes.
A Prefeitura Municipal de Criciúma, através da Secretaria de Educação também se manifestou.
O Governo do Município, por meio da Secretaria Municipal de Educação, reitera que foi comunicado do fato pela direção da instituição contratante do professor em questão e prontamente endossou a decisão de demissão do profissional, já que o mesmo não tem vínculo com o município. Mais do que isso, pelo fato do docente ministrar aulas em uma das unidades escolares do município por meio de convênio, a Secretaria Municipal de Educação prestou toda a acolhida às adolescentes e também aos familiares.
A Secretaria de Educação do Município se mantém à disposição dos alunos e familiares, bem como das autoridades competentes para quaisquer esclarecimentos.
A investigação está sendo conduzida pela Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC), por meio da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (Dpcami),