Notícias de Criciúma e Região

Primeiro Livro de Registros da Paróquia São José é restaurado

As páginas do primeiro Livro de Registros da Paróquia São José, de Criciúma, já podem contar novamente a história do Sul catarinense. Durante seis meses, o documento foi restaurado e digitalizado pelo Centro de Memória e Documentação (Cedoc) da Unesc. Os trabalhos da restauradora da Universidade, Selma Leepklna, iniciaram em janeiro de 2018 e a entrega foi realizada na quinta-feira, 18. A reitora da Universidade, Luciane Bisognin Ceretta, prestigiou o encontro.

Entre em nosso grupo e receba as notícias no seu celular. Clique aqui

“O trabalho aqui concluído é um importante resgate de nossa história e uma demonstração de respeito a aqueles que deram origem a nossa região. O impacto da restauração fica mais evidente quando criamos uma noção de nosso passado e percebemos o importante passo para não nos perdermos no futuro”, destaca o pároco da Paróquia São José, Antônio da Silva Miguel Júnior.

O pároco também conta que o trabalho em conjunto ocasionou uma mudança de atitude no manuseio de exemplares. “É muito interessante o respeito e o cuidado demonstrado com cada objeto. Após a primeira visita, passamos a ver de uma nova forma os processos para manusear cada item”, explica.

Livro possui informações de 1898

Segundo Selma, o Livro contém informações datadas de 1898 e passou por uma delicada recuperação com um material especial, diante do mal-uso ao longo da década. Durante as conversas, a restauradora também orientou sobre cuidados com o item e uma possível capacitação foi idealizada.

Para o coordenador do Cedoc, Paulo Sérgio Osório, a conclusão do trabalho tem grande valor para a Universidade e para a região. “O mais importante é a preservação da memória. Os primeiros registros históricos e culturais foram feitos pela igreja. Muito de nossas raízes estão preservadas ali”, afirma.

A diretora de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias da Unesc, Fernanda Sônego, destaca o trabalhado realizado pelo Centro e também avalia a recuperação Livro como importante. “É um item especial e centenário, que coloca em evidência a consciência e o cuidado no manuseio de livros e documentos.  Estamos muito honrados de concluir este trabalho, que abre portas para outros que seguirão”, frisa.

O encontro foi acompanhado pela equipe do Cedoc e pelo vigário Eloir Borges.

Você também pode gostar