Notícias de Criciúma e Região

Primeiro caso de possível reinfecção pelo coronavírus é confirmado em Urussanga

Relatos de órgãos de saúde nacional e internacional apresentaram, nas últimas semanas, dados relacionados à reinfecção pela Covid-19. Notícia esta que também foi registrada em Urussanga como um possível caso.

Trata-se de uma mulher com 44 anos, profissional da área da saúde do município, que teve o teste sorológico positivo confirmado no dia 2 de junho (oligosintomatica – poucos ou quase nenhum sintoma) e o exame PCR positivo em primeiro de agosto (apresentando vários dos sintomas do novo coronavírus), Dois exames positivos em 60 dias.

Entre em nosso grupo e receba as notícias no seu celular. Clique aqui

Segundo o médico da família e membro do Comitê de Combate à Covid-19 de Urussanga, Alexandre Régio Gomes (Dr. Kaleb), o que se confirma, neste quadro, é a possibilidade de reinfecção. “Nesso caso chamamos de presumível porque para confirmar teríamos que sequenciar o DNA e descartar outras variantes. Mas temos um caso presumível que teve poucos sintomas e foi testado positivo. Retornou a ter sintomas, desta vez mais acentuados, por se manter exposta (profissional da saúde), e aí PCR positivo”, explica o médico, que também é o responsável pelo Centro de Triagem do Município.

Ainda de acordo com o médico, o caso não deve causar pânico, mas nos serve de alerta. “Estes casos não são comuns, mas servem para continuarmos em alerta. Precisamos manter a vigilância, pois a reinfeccção pode acontecer com qualquer pessoa que se mantenha exposta. Assim, vale salientar a importância de seguirmos com os cuidados, a exemplo do distanciamento social, para que possamos manter níveis aceitáveis de infecções e o sistema possa cuidar com mais eficiência”, destaca.

OMS diz que reinfecções pelo novo coronavírus são muito raras

A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou na terça-feira, 25, que casos de reinfecção pelo coronavírus, como foi comprovado em Hong Kong, não parecem ser comuns.“É um caso documentado em mais de 23 milhões”, afirmou Margaret Harris, porta-voz da agência internacional. “E provavelmente veremos mais casos, mas parece não ser um evento regular, caso contrário teríamos visto muito mais casos”, disse.

Ainda na terça-feira, também foram divulgadas informações sobre outros dois pacientes em que reinfecções foram comprovadas: na Holanda e na Bélgica. “Precisamos entender o que isso significa em termos de imunidade e por isso há muitos grupos que estão seguindo as pessoas, medindo seus anticorpos e tentando perceber quanto tempo dura a proteção natural”, explicou Harris.

Sobre o impacto das informações de Hong Kong na corrida por uma vacina, a porta-voz da OMS sustentou que as defesas produzidas por vacinas provocam um estímulo imunológico mais potente e preciso do que aquele adquirido durante a recuperação de uma doença.

 

Fonte – https://www.metropoles.com

Você também pode gostar