Delegacia de Homicídios (DH) de Joinville prendeu o suspeito de cometer feminicídio ocorrido no bairro Floresta em 13 de abril deste ano. Ex-companheiro da vítima, o homem, que não teve o nome divulgado, foi preso na noite desta quarta-feira,25.
Ex-companheiro da vítima foi preso nesta quarta-feira (25) | Foto DH/Divulgação
A investigação sobre o crime
A vítima, Fatima Aparecida de Oliveira, de 46 anos, foi encontrada morta com características de violência sexual em uma região de mata na rua Professor Clemens Schmidt. Segundo a Polícia Civil, os exames na cena do crime revelaram indícios de morte provocada por esganadura.
Corpo da vítima foi encontrado na rua Professor Clemens Schmidt | Foto Divulgação
“A vítima havia terminado relacionamento amoroso no final de 2017, tratando-se de período bastante conturbado e de contendas [discussões/desavenças] passionais. Isso fez com que o ex-companheiro se tornasse suspeito investigado, especialmente por ter sido a última pessoa a vê-la com vida no noite do crime”, explicou a Polícia Civil.
Ainda segundo a Polícia Civil, o suspeito foi interrogado por duas vezes na sede da delegacia de homicídios, mas negou qualquer participação no crime. Como ele mantendo-se firme em sua versão sobre os “eventos havidos no período investigado”, os investigadores da DH foram em busca de provas materiais que indicassem a autoria do crime ou refutassem o álibi apresentado por ele.
Após oitiva de testemunhas, diligências e sessões periciais em imagem coletadas, foi possível reunir, segundo a polícia, conjunto probatório que indicasse o ex-companheiro como autor do crime. Foi apurado que o suspeito teria esganado a vítima no interior de um imóvel e depois levado o corpo em seu veículo até o local “deserto”.
Foi apurado que o suspeito teria esganado a vítima no interior de um imóvel e depois levado o corpo em seu veículo até o local “deserto”. | Foto DH/Divulgação
Após o decreto prisional deferido pela 1º Vara Criminal de Joinville, os agentes da DH, que já encontravam-se monitorando o suspeito, efetivaram a prisão dele em via pública. Conduzido até a sede da especializada e submetido ao terceiro interrogatório, o investigado foi confrontado aos elementos de prova, mas permaneceu em silêncio e afirmou que não responderia as perguntas da polícia.
Veículo possivelmente usado para levar o corpo da vítima | Foto DH/Divulgação
Por OCP News Joinville