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Prefeitura reforça importância de serviços da saúde mental durante pandemia

Uma das preocupações da Prefeitura de Criciúma na pandemia da Covid-19 é relacionada à saúde mental. Com isso, a Secretaria Municipal de Saúde tem profissionais e programas à disposição da população, com ações específicas voltadas para área.

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Para atender os cidadãos, o município conta com o trabalho de 12 psicólogos e sete psiquiatras nos quatro Centros de Atenção Psicossociais (Caps), além de um terapeuta ocupacional e uma equipe multiprofissional. Já para atendimentos ambulatoriais são 19 psicólogos e nove psiquiatras.

Um dos grupos de acolhimento e direcionamento é o Núcleo de Prevenção às Violências e Promoção da Saúde (Nuprevips), que atende no telefone (48) 3431-2764. “Os números de atendimentos aumentaram muito durante a pandemia. A principais razões são a angústia, o medo e as incertezas causadas pelo não conhecimento da doença”, destaca a coordenadora do setor de Saúde Mental da Secretaria de Saúde de Criciúma, Ana Losso.

Outra preocupação é relacionada aos profissionais da saúde, que estão trabalhando na linha de frente. “Para os que estão atuando na área, nós temos também o atendimento pelo site do Conselho Regional de Enfermagem (Coren), com atendimento online 24h por dia, com enfermeiros, mestres e doutores em saúde mental. Sabemos que o fluxo de atendimento está alto na pandemia e esse tipo de serviço auxilia os trabalhadores”, frisa Ana Losso.

Novo modo de atendimento psicossocial

Nos próximos dias, a Secretaria de Saúde de Criciúma deverá iniciar um novo modo de atendimento psicossocial voltado aos profissionais da área. Uma equipe multiprofissional de especialistas da saúde mental estará visitando as unidades do município, realizando atendimentos com os trabalhadores, como atividades de gerenciamento de estresse, massagem, terapia, ioga e práticas alternativa em saúde. “Esperamos com isso aliviar a sobrecarga emocional que esses profissionais estão tendo com a pandemia. Dessa forma, estaremos prevenindo agravamentos de transtornos mentais já existentes, evitando que se transformem em adoecimento, além de evitar novos casos e acolher o sofrimento mental dos trabalhadores”, finaliza Ana Losso.

 

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