Acabou a paciência com o presidente estadual Celso Maldaner e com o pré-candidato ao governo Antídio Lunelli depois da decisão de membros da executiva estadual do MDB em convocar uma reunião extraordinária para deliberar pelo apoio ao governador Carlos Moisés.
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Um documento que leva a assinatura dos ex-governadores Eduardo Pinho Moreira e Paulo Afonso Vieira e foi ratificado na noite desta terça (24), na Casa d’Agronômica, onde toda a bancada estadual, 82 dos 97 prefeitos, quase a totalidade dos 30 vices e dezenas de vereadores da sigla estiveram reunidos com Moisés.
Os emedebistas se revezaram em discursos para defender a composição com Moisés, que devem ser resumidos na declaração do presidente da Fecam, o prefeito de Orleans Jorge Luiz Koch, que declarou: “Não podemos mais deixar nenhuma dúvida. Este movimento aqui é para bater no peito, bater na mesa e dizer: eu sou governador Moisés. Eu quero a reeleição do governador Moisés”.
O movimento põe por terra a argumentação de Celso e de Antídio que insistem estar a base partidária com o projeto de candidatura própria.
Tanto que Paulo Afonso, dono de uma retórica refinada, reforçou que a fechar com Moisés é o movimento que mais une as bases emedebistas, ao que foi seguido por deputados e prefeitos que enalteceram os investimentos com recursos próprios e a aproximação na relação com todos os municípios feitos pelo governador.
Reação
A insurreição da maior parte do MDB veio depois que Celso Maldaner e Antídio Lunelli marcaram para o dia 11 de junho o lançamento da pré-candidatura ao governo do ex-prefeito de Jaraguá do Sul.
Isso ocorreu ao mesmo tempo em que Antídio desmentia a possibilidade do ex-prefeito de Joinville Udo Döhler, que está na coordenação política da atual pré-candidatura, vir a ser o vice de Moisés.
Se a reunião extraordinária da Executiva deliberar pelo apoio a Moisés, ao que tudo indica, Udo será oficialmente convidado por Eduardo Pinho Moreira, Paulo Afonso Vieira e o presidente da Assembleia Moacir Sopelsa a assumir este papel.