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Praças de pedágio: comissão volta a se reunir nesta quinta-feira

Um parecer técnico realizado pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), baseado em documentos do programa de exploração rodoviária da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), pautou a reunião desta quarta-feira, na sede da Associação Comercial de Criciúma (Acic) e envolveu prefeitos e empresários.

A ideia é de que as sugestões de alterações no projeto de implantação das praças de pedágio, sejam reunidas em um único documento e encaminhadas para a ANTT. Uma comissão formada por representantes dos prefeitos (Prefeito de Lauro Muller, Valdir Fontanela), das Associações empresariais, CDLs e os secretários de infraestrutura de Criciúma e de Içara, representando os municípios que são cortados pela BR-101, são os responsáveis por isto. Nesta quinta-feira, a comissão volta a se reunir amanhã, às 17 horas, na Acic.

Avaliação

O ponto alto da discussão foi a implantação das praças de pedágio, onde o consultor técnico da Fiesc, Ricardo Saporiti, apresentou um comparativo entre o trecho do Sul e o trecho Norte da rodovia, este já possui pedágio há dez anos. No total são cinco entre os 406 quilômetros.

“Quanto menos praças de pedágios, mais irá se pagar, já que o valor do pedágio é calculado conforme quilômetro rodado”, disse ele. Saporiti ainda comentou que uma forma de diminuir o preço da tarifa, seria reduzir os investimentos na rodovia por parte da empresa que vencer a licitação. “É um questionamento difícil de responder, pois as melhorias na rodovia também são necessárias”, considera.

Para o presidente da Amrec e prefeito de Siderópolis, Hélio Roberto Cesa, o Alemão, disse ter saído satisfeito da reunião, já que o consultor da Fiesc garantiu que a concorrência no leilão pela concessão da rodovia deva ser grande. “O que deve reduzir o valor estimado hoje, que é de R$ 3,97”, destaca Alemão.

“As explicações nos mostraram que os estudos apresentados pela ANTT estão corretos, e isto vai nos ajudar nas tomadas de decisões. Mas ainda não temos consenso sobre os números de praças e dos investimentos que são solicitados”, analisou o vice-presidente da Acic, engenheiro Edio Castanhel.

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