Protocolarmente, a nota divulgada na tarde desta segunda, 13, garante que os líderes das executivas estaduais do PSDB e do PP, reunidos na sede tucana na Capital do Estado, analisaram os cenários e prosseguem nas tratativas, sem deixar de considerar as conversas internas ou outros possíveis aliados para as eleições deste ano.
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O namoro por enquanto não decolou, ficar ainda é hipótese, mas o que os tucanos e pepistas graduados sabem é que o relógio eleitoral corre mais rápido e não dá para acertar os ponteiros em cima do laço, leia-se às vésperas das convenções.
A presença de Amin foi importante, deu status de interesse máximo ao encontro, principalmente depois que o senador e ex-governador tem afirmado que o 11 estará na telinha e na urna eletrônica para o governo em outubro.
O MDB outra vez
Circunstancialmente, a dificuldade dos tucanos catarinenses pode estar na composição nacional e na decisão da cúpula em apoiar a senadora Simone Tebet, pré-candidata do MDB, à Presidência depois da desistência do ex-governador João Doria Júnior, ou seja, os emedebistas estão de novo no caminho de PSDB e PP.
As duas siglas já estiveram juntas em 2014 e foram derrotadas por Raimundo Colombo (PSD), candidato apoiado então pelos emedebistas, e, em 2018, os tucanos embarcaram no projeto fracassado de Mauro Mariani (MDB), quando indicaram o vice Napoleão Bernardes.