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Polícia conclui que morte de moradora do bairro Barracão foi feminicídio

A morte de Cheila Regina Tresi, de 32 anos, não foi suicídio. Uma carta de despedida deixada na casa da moradora do bairro Barracão chegou a levantar dúvidas. Mas as marcas no corpo e a letra incompatível levaram a outro caminho. Conforme o delegado Rafael Marin Iasco, em entrevista ao Canal Içara, o caso foi feminicídio. O mandado de prisão preventiva do parceiro, de 48 anos, foi cumprido pela equipe de investigação da Polícia Civil na mesma casa em que o crime ocorreu – na Rua João Marcolino Rabelo – na tarde desta segunda-feira, dia 18.

No primeiro depoimento, o companheiro disse que a esposa havia ingerido remédios e estava desacordada por três dias, quando decidiu chamar então o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Além disso, informou estar sem combustível no veículo e crédito no celular para pedir socorro. O exame cadavérico, no entanto, apontou que a mulher foi submetida a queimadura no tórax, torturada de joelhos e golpeada na cabeça até a morte.

“O laudo foi conclusivo e indicou que o crime ocorreu oito horas antes do exame, ou seja, no início da madrugada de quarta-feira, dia 13”, completa. Ainda conforme a autoridade policial, o parceiro de Cheila já tinha comportamentos violentos, mas não possuía histórico criminal. Amostras de DNA dele deverão ser comparadas para contribuir com a investigação.

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