Polícia civil orienta a população sobre crimes de extorsão e estelionato
Alerta serve para as pessoas tomarem cuidado e ficarem atentas aos tipos de golpes mencionados, ou outros que possam surgir
A Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Araranguá emitiu um alerta para a população para o crime de extorsão. Conforme a DIC, nessas situações os golpes mais frequentes, são iniciados com conversa de uma suposta adolescente com a vítima e nessas conversas acabam trocando fotografias íntimas. Em seguida surge alguém se passando por pai dessa adolescente e exige dinheiro para não chamar a polícia.
Outras vezes, conforme a Polícia Civil, alguém liga, ou manda mensagem usando-se com uma fotografia de um delegado e passa a exigir dinheiro para não fazer a prisão. Ainda destaca, em algumas outras situações os autores ligam e passam a ameaçar as vítimas e familiares, afirmando que são faccionados, inclusive mostram vídeos de pessoas com armas, e exigem transferências bancárias.
A orientação é tomar o máximo de cuidado e ficar atentos aos tipos de golpes mencionados, ou outros que podem surgir. Mesmo com os cuidados necessários, se alguém for vítima de uma situação semelhante a essas, o melhor caminho é procurar a Delegacia.
A pena para a extorsão pode chegar a 12 anos de prisão, dependendo da forma como o crime for cometido.
Estelionatos também causam prejuízos as vítimas
A DIC apura os crimes mais graves que ocorrem nos municípios de Araranguá, Maracajá e Balneário Arroio do Silva, a exemplo dos homicídios, roubos, tráfico de drogas, entre outros, e as extorsões. Nos últimos meses esse tipo de crime vem ocorrendo com muita frequência e vários inquéritos já foram instaurados para apurar esses fatos, porém é necessária uma orientação às pessoas para que não caiam nos golpes.
Importante esclarecer, ainda, que alguns crimes que não têm violência ou grave ameaça e não são investigados pela DIC (e sim por outras delegacias), também causam prejuízos às vítimas, como os estelionatos. “Muitas pessoas de Araranguá e região acabaram caindo nesses golpes, como em compras pela internet, com sites e boletos falsos, invasões de contas bancárias, cartões de créditos, ligações de alguém se passando por familiares e precisam de dinheiro. Estes são alguns exemplos de estelionato. Mas os casos mais graves ocorrem quando os autores desses crimes ameaçam as vítimas”, destaca.