Notícias de Criciúma e Região

Polícia Civil desencadeia a Operação Tweed para apurar crimes contra alunas de APAE

Foi instaurado inquérito policial na Delegacia de Polícia de Lauro Müller, através de requisição ministerial, para apurar crimes praticados contra alunas da APAE de Lauro Müller.

Entre em nosso grupo e receba as notícias no seu celular. Clique aqui

Na requisição ministerial constou a existência de “notícia crime” anônima dando conta que o presidente da APAE de Lauro Müller, J. E. M., estaria agindo de forma a embaraçar as investigações, proibindo, inclusive, que os fatos fossem levados ao conhecimento do Ministério Público, bem como estaria perpetrando crimes de peculato na condição de presidente da APAE.

“Através do relatório de investigação do SIC da Delegacia de Polícia de Orleans, destacado para investigar o caso pela Delegacia Regional de Criciúma, face a sensibilidade da questão”, explica o delegado Ulisses Gabriel, da delegacia de Orleans.

Crimes apontados

Na investigação surgiram elementos da prática de crimes de:

a) coação do curso do processo;

b) peculato;

c) injúria racial;

d) tráfico de medicação controlada;

e) Associação para o tráfico;

f) inserção de dados falsos em sistema informatizado da administração pública; e,

g) Associação criminosa.

“Por tal motivo foram requeridos sete mandados de busca e apreensão e quatro mandados de afastamento temporário das funções de quatro investigados, dentre eles do presidente da APAE de Lauro Muller, de duas servidoras da entidade e de um diretor da Federações das APAE’s de Santa Catarina, sendo deferidos por enquanto as sere buscas e apreensão e dois afastamentos, após manifestação do Ministério Público”, completa o delegado.

Mandados de prisão 

Os mandados foram cumpridos na manhã desta terça-feira, 10, pela Polícia Civil de Santa Catarina, com apoio do IGP. As investigações foram concentradas na Delegacia de Polícia de Orleans e contaram com a atuação e apoio da Promotoria de Lauro Müller, através da Dra. Larissa Zomer Loli.

Sobre o nome da ação 

No século 19, numa cidade do Nordeste, nos Estados Unidos, o prédio do tribunal demorou 20 anos para ser inaugurado. O superfaturamento foi tão grosseiro que um carpinteiro chegou a receber o equivalente a US$ 5 milhões em dinheiro de hoje por 30 dias de serviço.

Outro trabalhador, responsável pela argamassa, recebeu atuais US$ 2 milhões por dois dias de serviço. Quando finalmente foi inaugurado, em 1881, o Tribunal do Condado de Nova York, no nordeste dos Estados Unidos, terminou custando o dobro do valor que o país pagara na compra do Alaska. À época, os desvios foram comandados por William M. Tweed, ou ”chefe Tweed”

Você também pode gostar