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Plano de Turismo de Criciúma: Um passo importante, mas que precisa de apoio do trade local

A quantidade de pessoas que participou da reunião dessa terça-feira (25), no Salão Ouro Negro, para apresentação do Plano Municipal de Turismo de Criciúma, mostra o quanto ainda devemos avançar. Não mais que 10 participantes, incluindo o presidente da Fundação Cultural de Criciúma, Júlio Lopes, e o diretor de Turismo da cidade, Ismail Ahmad Ismail. “Mesmo assim, é um grande passo esta reunião e essas pessoas aqui, por que Criciúma não tem nenhum dado, nenhuma estatística, nada, estamos começando do zero”, explica do professor Ari Azambuja, responsável pela elaboração do Plano.

Segundo Ismail, a produção do Plano e a formação do Conselho de Turismo são passos necessários. “Essa parte é burocrática, exigida por Lei e necessária para darmos andamento aos projetos que temos na Pasta para a cidade. Sem Conselho e Plano de Turismo, estamos fora de qualquer projeto do Ministério de Turismo”, explica.

Conforme ele, a cidade já tem produzido um roteiro para a permanência de até três dias. “Estamos cadastrando todos os que atuam na área. Conversamos com 23 entidades que já fizeram parte do conselho no passado, fizemos nove reuniões com setores diferentes para colhermos informações. Foram feitos mais de 150 contados com pessoas e estabelecimentos do trade da cidade e nosso objetivo é criar também uma Associação de Turismo de Criciúma”, enfatiza.

Plano de Turismo

O Plano foi apresentado pelo professor Ari. Ele explica que Criciúma precisa entender e enxergar o turismo e seu potencial. “Não há segmento aonde não chegue o turismo, que hoje já representa 13% do PIB de Santa Catarina. Nosso Plano Municipal de Turismo é um marco para a cidade, pois nunca foi coletado dado suficiente e desta envergadura. Fizemos reuniões com nove segmentos (gastronomia, eventos, hotelaria, agência de viagem, mídia, educação, produtos e atrativos turísticos, infra-estrutura e sociedade civil organizada). Estamos trabalhando quase sete meses em cima do assunto”, revela.

“As pessoas não sabem o que tem em nosso município, portanto fica difícil vender o que não se enxerga. Da mesma forma, não podemos pensar e agir de forma isolada. O olhar é regional”, coloca. Azambuja diz ainda que o Plano Municipal é uma parte burocrática do turismo e que precisa estar em sintonia com o nacional e suas diretrizes. “A visão do nosso plano é em 2022 se tornar a cidade turística na região Sul Catarinense, devido à nossa infra estrutura, riqueza cultural, diversidade étnica e hospitalidade”, conclui.

A diretoria de Turismo de Criciúma vai agora organizar o conselho municipal e produzir roteiros e ferramentas que possam atrair turísticas e despertar o interesse dos moradores locais e regionais.

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