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Pilotos têm chance de recuperação no Turismo Nacional de Automobilismo

Os pilotos Alexander Cé e Guto Rotta, da Equipe Yázigi Racing, disputam a penúltima etapa deste ano do Campeonato Turismo Nacional de Automobilismo em pista que, pode se dizer, estarão em casa.

A vantagem favorece a dupla que está em quarto na classificação da Categoria “A” e buscará a recuperação na disputa pelo título de 2020. A corrida neste final de semana será no Autódromo de Tarumã, na cidade de Viamão/RS.

Esta pista é uma das mais antigas e tradicionais do Brasil, além de ser uma das mais rápidas e desafiadoras. O Autódromo de Tarumã recebe pela primeira vez o Campeonato Turismo Nacional. Na trajetória de Cé em disputas de automobilismo, este circuito é considerado sua segunda casa. Enquanto que para seu jovem parceiro, Rotta, o local da corrida do final de semana é o quintal.

Alex Cé conta, inclusive, que os testes de preparo do carro para o campeonato foram no Autódromo de Tarumã, então, as expectativas para esta terceira etapa são as melhores. “Devido ao resultado anterior, em que caímos de primeiro para quartos colocados, não temos a obrigatoriedade de levar o ‘laço de sucesso’ – peso e restrição de motor – logo, a gente vem mais forte ainda, porque tudo está favorável para termos uma excelente participação no final de semana”, analisa o piloto, representante de Criciúma no Campeonato Brasileiro de Automobilismo na Categoria Intermediária 1A.

A pilotagem nesta temporada está sendo dividida com o gaúcho de Encantado/RS, Guto Rota, de 18 anos, campeão estadual de kart e do Campeonato Gaúcho de Marcas em 2019. A dupla corre com o GM/Onix, preparado pela equipe mecânica Tuta Racing, de Porto Alegre/RS. Por conta da pandemia, ao invés de seis etapas a organização do Turismo Nacional “encolheu” a temporada 2020 para quatro eventos, o que coloca um peso maior sobre a participação e pontuação dos pilotos em cada uma das etapas.

Sobre a pista

A pista de Tarumã tem 3.016 metros de extensão e alguns pontos chaves para que o piloto faça uma boa volta como a Curva 1, logo após a reta do box que é feita em 4ª ou 5ª marcha, carregando muita velocidade em direção às curvas 2 e 3. A sequência do traçado exige perícia dos pilotos e um carro bem equilibrado de chão na freada para a Curva do Laço e a famosa “Curva do Tala”, que é feita em um pendulo para a direita com o carro praticamente apoiado em três rodas.

Saindo do “Tala”, o trecho final é feito em subida com duas curvas à esquerda, sendo a segunda delas, a Curva 9, um dos pontos mais importantes da pista. Se o piloto perder muita velocidade na aproximação e freada, prejudica não só o fechamento da volta atual como também a abertura da próxima volta.