Em quantas situações na sua vida alguém já repreendeu você? Imagino que na infância isso aconteceu com uma certa frequência e os pais foram as pessoas que mais fizeram isso, no período da adolescência, amigos, professores e pais, agora, na vida adulta, além dos parceiros de vida, nossos líderes e colegas de trabalho também o fazem. Mas a pergunta aqui é: você aceita que o façam?
Quando falo em repreensão estou falando de momentos de diálogo, nos quais o único objetivo é que o outro cresça, onde a censura tem a ver com um determinado comportamento que, para o crescimento do outro, precisa ser banido. Uma outra reflexão importante é: para quem você dá essa permissão? Na vida adulta nós podemos e devemos definir quem tem essa autoridade sobre nossos comportamentos, além de nós mesmos, obviamente. Por vezes, o excesso de exposição, seja por meio da linguagem ou da aparição nas redes sociais atribuiu de forma equivocada a permissão de toda e qualquer pessoa falar o que quiser para quem quiser, por isso, reflita para quem você dará ouvidos.
Existem pessoas que não aceitam ser repreendidas e isso impacta diretamente em seu próprio crescimento. A não aceitação pode ser originada por orgulho, imaturidade e falta de consciência e autoconhecimento. Para quem deseja uma vida de progresso é preciso ser ensinável, se colocar à disposição da escuta das pessoas que de fato tem algo a acrescentar. Naturalmente não gostamos de críticas ou algo que freie o que fazemos, mas de fato, se feito por quem nos ama ou admiramos o efeito só pode ser um: transformação. E quem não muda, não cresce.
Pense nisso!