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Pela primeira vez na história, 28º GAC recebe uma sargento combatente

Desde fevereiro, a 3º Sargento Nathalia Roger, 23 anos, atua como auxiliar na seção logística

Pela primeira vez na história o quartel do exército localizado em Criciúma (28º GAC), recebeu uma mulher como sargento combatente. Desde fevereiro, a 3º Sargento Nathalia Roger, 23 anos, atua como auxiliar na seção logística, onde auxilia no controle de material e toda parte administrativa de apoio às operações e do plano de emprego da Unidade.

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“A verdade é que a profissão militar, pra mulher, acaba sendo um leque de oportunidades que destoam muito da vida civil, é uma experiência nova. E pra mim vale exaltar que a abnegação se tornou um princípio fundamental, pois sinto que uma mulher, hoje em dia, no Exército, representa mesmo um retrato da conjuntura que a mulher vive hoje, a força e a perseverança. É um orgulho pra mim fazer parte”, destaca Nathalia.

Saiba mais
Nascida em Uruguaiana (RS), Nathalia Roger formou-se na Escola de Sargentos de Logística (EsSLog) no Rio de Janeiro, onde especializou-se em Material Bélico – Manutenção de Armamento, em 2020. Após a aprovação no concurso, ingressou nas Forças Armadas, como aluna no 10° BIL MTH, localizado em Juiz de Fora (MG), onde realizou o Período Básico e foi homenageada como destaque do campo do período básico. NA Escola de Sargentos de Logística (EsSLog), onde Nathalia foi qualificada na área escolhida, formaram-se também, alunas dos cursos de Intendência, de Topografia, de Manutenção de Comunicações e de Material Bélico, nas especialidades também de Manutenção de Viaturas e Mecânico Operador.

Primeira turma de oficiais
Em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, as mulheres puderam ingressar oficialmente no exército como enfermeiras. Serviram em hospitais, mas não tinham permissão para serem combatentes. Desde então, ocuparam postos administrativos e em quadros de saúde, como médicas e dentistas. Atualmente elas estão aptas a seguir a carreira na linha militar bélica e até mesmo lutar, como combatentes, em caso de um conflito armado.

No final de 2021, a primeira turma feminina de combatentes Oficiais se formará na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), e a expectativa é de que em 2022, o 28º GAC receba também mulheres oficiais combatentes. Elas terão a oportunidade de seguir a carreira de oficial, alcançar a maior patente da corporação, tornando-se generais.

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