Política volta a ser protagonista com a retomada dos trabalhos na Alesc
O 2024 está sendo considerado pela metade para o Legislativo Catarinense. Foto: Plenário Deputado Osni Régis / Crédito: Solon Soares/Agência AL
O Legislativo retorna à funcionalidade na próxima semana, e assim, voltar ao protagonismo da política catarinense. O 2024 será um ano pela metade no parlamento. As eleições municipais interferem diretamente na condução dos interesses individuais e coletivos dos deputados. As atenções estarão voltadas para as bases eleitorais. Articulações, aliás, vêm acontecendo desde o ano passado, com sugestivos nomes para as disputas nas prefeituras, inclusive, de deputados e secretários de estado. O deputado Ivan Naatz (PL), por exemplo, lançará promete lançar a candidatura dele a prefeito de Blumenau, nesta próxima quinta-feira (1/2). Por sua vez, encontros regionais de filiações acontecem, e deverão ganhar envergadura cada vez mais frequente. Exemplifico, o PSD que dias atrás realizou encontro no Meio-Oeste, e arrebatou para suas fileiras, três lideranças do Partido Liberal. Promete para o dia 6 de março, fazer o outro encontro, porém, estadualizado, em Criciúma. Enfim, a corrida para as eleições municipais está em pleno andamento.
Recesso e trabalho nas bases
Os deputados, durante o recesso, também aproveitaram para estabelecer contatos nas regiões de origem e também agir, com ações nas comunidades. Através das redes sociais foi possível acompanhar os passos de alguns, como os do deputado Ivan Naatz (PL), Marcius Machado (PL), Lucas Neves (Podemos), ou Mário Motta (PSD) e Paulinha (Podemos). E ao citar estes deputados, quero destacar aqui, a proposição de Lucas, na defesa da internação compulsória para moradores de rua usuários de drogas, ou seja, dependentes químicos. Como presidente da Presidente da Comissão Antidrogas da Alesc cita ainda ações coordenadas de reintegração social. O assunto tem tido repercussão no Estado, com a evidência da atual situação das pessoas que vivem nas ruas. Dar uma condição de vida melhor a elas e como lidar com a questão, passa a ser o um grande desafio. Segundo o deputado Lucas Neves, o problema das pessoas em situação de rua no estado é insustentável. Quase todos os dias há algum caso de violência, e a população não aguenta mais. “É preciso colocar em prática ações para transformar esse cenário”, disse.
Atitudes em algumas cidades
Assim como Chapecó, Criciúma e Balneário Camboriú, a Prefeitura de Florianópolis, recentemente, encaminhou à Câmara de Vereadores um projeto de lei (PL) que prevê internação voluntária ou involuntária de pessoas em situação de rua com dependência química ou transtornos mentais. Esse tipo de ação é possível com pedido da família ou com decisão da Justiça. Nesse contexto, a internação compulsória é vista por alguns como uma medida necessária para fornecer cuidados imediatos e uma perspectiva de recuperação e reintegração social. Em Santa Catarina, há pelo menos um sem-teto para cada mil habitantes, totalizando 9.065 pessoas nessas condições. Isso coloca o estado como o oitavo pior em termos de habitação no país, apesar de ser o décimo mais populoso. Esses dados vêm de um relatório do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), e evidenciam que o número de sem-teto em Santa Catarina é maior do que a população de 155 municípios do Estado.
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