Missão empresarial no Chile resulta em US$ 1,45 milhão em exportações
Os resultados da missão a Chile encorajam a realização de outras, e principalmente contemplando as micro e pequenas empresas / Foto: Divulgação / GVG
Vem do gabinete da vice-governadora Marilisa Boehm, a informação sobre o resultado da missão ao Chile, semana passada, liderada por ela. Foi a primeira missão empresarial do projeto SC-Export, em parceria entre o Governo do Estado e a Univali. Lá estiveram também 25 micros e pequenas empresas em uma rodada de negócios. Em números, o resultado é animador. Pelo menos 18 das empresas encaminharam US$ 1,45 milhão em exportações para os próximos 12 meses e três deles já consolidaram US$ 17,1 mil em vendas. Uma prova de que outras missões podem e devem ser planejadas com o mesmo perfil. São conquistas a serem comemoradas. Isso tudo, também reflete na cadeia produtiva, com a geração de mais emprego e renda, e como bem disse a vice-governadora, ajuda a desenvolver o Estado, a curto, médio e logo prazos. E mais. Desta vez, o olhar esteve voltado para os pequenos e micro empreendedores. Uma mostra gigante do potencial de um setor que precisa ser cada vez mais estimulado. Atualmente, este mesmo setor, representa 4% do total das exportações de Santa Catarina.
Sobre a desativação de turmas de ensino médio na Serra
O deputado Marcius Machado (PL), base do governo na Alesc, também agiu em defesa da manutenção de turmas do ensino médio em escolas da Serra Catarinense, no próximo ano. Assim como a comunidade, ele também disse que foi pego de surpresa pela notícia. Tanto que já solicitou a revisão dessa decisão para que isso não afete de forma drástica as famílias serranas. A questão tem tido enorme repercussão. E como se vê, até mesmo aliados diretos do governo, caso de Marcius, demonstram contrariedade. O deputado afirma que é preciso ouvir as pessoas, e que elas precisam fazer parte desta decisão. De acordo com informações da Coordenadoria Regional de Educação de Lages, as turmas de ensino médio seriam fechadas porque as turmas são muito pequenas e geram um alto custo para manutenção. Também é uma necessidade a liberação de espaço para as aulas de ensino fundamental em período integral, que também é uma solicitação da comunidade. Marcius está em conversa com os responsáveis pela decisão e nesta semana, e tem reunião com o secretário de Estado da Educação para tratar, entre outros assuntos, sobre o tema de desativação das turmas de ensino médio.
Projeto de estímulo ao trabalho em penitenciárias
O mundo vivido nas penitenciárias sempre foi motivo de preocupação, não apenas de gestores ou das forças de segurança, mas também do setor privado que vê oportunidades múltiplas na utilização de mão de obra ociosa, a de dentro dos presídios. Tramitou na Assembleia Legislativa de Santa Catarina projeto que prevê incentivo a empresas que produzem nas penitenciárias. O projeto foi sancionado no início de agosto pelo governador Jorginho Mello. Para as empresas, o projeto contempla a isenção de despesas simples como de luz, água e esgoto. Para tanto, a parceria também beneficia a ressocialização dos detentos. O projeto é de autoria do deputado Nillso Berlanda. O que não se sabe é qual a extensão da utilização da lei de parte das empresas e se realmente ela está sendo praticada. Dentro da Fiesc, há compreensão de que se trata de um ganha-ganha, tanto para os detentos quanto para o Estado, e claro, para as empresas. Penso então que a prática deva estar funcionando, e que muitos presos estão tendo oportunidade de trabalho, recebendo para isso e até mesmo aprendendo uma profissão. E, por fim, quando cumprirem a pena, retornarem ao convívio social e com uma qualificação. É um final que a gente gostaria que realmente já esteja acontecendo.
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