Estadualização das escolas cívico-militares antes do “desmonte”
A proposição do deputado tem a simpatia da Secretaria de Estado da Educação / Foto: Vicente Schmitt/Agência AL
O deputado Lucas Neves (Podemos) trouxe na sessão desta quinta (9), a ideia da estadualização do programa de escolas cívico-militares em Santa Catarina, ou seja, que o Governo assuma a responsabilidade pela manutenção. Segundo ele, há, atualmente, 12 unidades em funcionamento no Estado, seguindo o modelo cívico-militar, implantado pelo governo de Jair Bolsonaro. A preocupação de Lucas se deve ao fato de o Ministério da Educação já ter desativado a diretoria que cuida do programa, por decisão do presidente Lula, que sempre foi contrário a esse modelo de escola. Lucas entende que o Estado deve tomar a iniciativa do controle destas escolas, pois, o processo de desmonte, de parte da esfera federal, já começou. Se nada for feito, o modelo em Santa Catarina acabará extinto. Lucas conheceu em Curitiba, o sistema já adotado pelo estado paranaense, e que vem funcionamento perfeitamente. Lá, são 195 unidades cívico-militares. Conforme o deputado explica, os paranaenses assumiram a liderança nacional no índice do ensino médio e o quarto lugar no ensino fundamental. Houve também diminuição na evasão escolar, além da redução de quase 80% de violência física, 75% de violência verbal e 82% de redução de depredação do patrimônio das escolas. Por fim, hora da mobilização em Santa Catarina.
Marilisa Boehem cumpre roteiro de visitas no Oeste
A vice-governadora Marilisa Boehm passa a cumprir uma programação que considero positiva. A posição dela no governo permite exatamente a circulação pelo Estado; promover reuniões, discutir temas importantes, e principalmente saber das demandas nas esferas municipais e regionais. Assim, conhece as mais diversas situações para levar ao conhecimento do governador Jorginho Mello. Portanto, a visitação dela em roteiro prévio pelo Oeste do Estado, é positiva. Já a partir desta sexta-feira (10), participa de eventos ligados às mulheres em Caibí e Palmitos. Serão, na verdade, quatro dias. Oportunidades em que ela irá se reunir com prefeitos, vereadores, e demais lideranças da região. Numa dessas visitas irá, inclusive, conhecer as oficinas laborais de apenados do Complexo Penitenciário de Chapecó. Estou gostando das atitudes dela. Aliás, quem tem que gostar de trabalhar cronogramas de visitas por todo o Estado, dever ser ela.
Marilisa Boehm – Crédito foto: Assessoria de Imprensa
Jorginho Mello sobe a Serra e participa da Vindima
Quem também se distancia do Centro Administrativo é o governador de Santa Catarina Jorginho Mello. Ele confirmou a vinda para a Serra para participar da solenidade de abertura do último fim de semana do Festival Vindima de Altitude marcada para esta sexta-feira (10), às 19h, no pavilhão principal do Parque Nacional da Maçã. Este é o último fim de semana do Festival Vindima de Altitude e as vinícolas seguem com programações especiais até o dia 26 de março com reservas limitadas.
Governo tenta barrar chance real de CPI dos Atos Antidemocráticos
Interlocutores e o próprio Governo Federal tentam conter a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos de 8 de janeiro. A forte investida do Governo para retirarem as assinaturas, com moedas de troca que envolvem emendas e mandatos. Estes são pontos de acusação da base de oposições. O objetivo é derrubar o quórum para que a CPI não aconteça. O Governo nega. Porém, alguns deputados já retiraram assinaturas. Inclusive, do Partido Liberal. Por hora há assinaturas suficientes para iniciar o processo. Tudo muito estranho. Afinal, por que tanto esforço do Governo para barrar a instalação da CPI ou CPMI?