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Décio Lima não fica atrás e trabalha em busca de apoio ao segundo turno

O candidato ao Governo de Santa Catarina, Décio Lima (PT), também atua fortemente visando aglutinar forças para compor a base apoiadora para o segundo turno das eleições. Ao falar com a imprensa nesta quarta-feira (5), ele argumentou que não tem inimigos, e falou em governar para a sociedade, priorizando o combate à pobreza. Caso seja eleito, afirmou que vai buscar apoio de todas as siglas para governar; dos diferentes partidos dentro da Alesc. Por outro lado, independente da aceitação ou não da maioria dos eleitores catarinenses, ele evidencia a participação do ex-presidente Lula, para ajuda-lo, caso também se eleja, a resolver os problemas de Santa Catarina, especialmente os ligados à Saúde e à Educação. Em termos de propostas, citou a necessidade da elaboração de um grande plano de investimentos no campo da infraestrutura. Bem. Resta então aguardar para saber oficialmente qual será a formatação dos apoiadores dele neste segundo turno, e como ele pretende reverter o favoritismo do candidato liberal, Jorginho Mello (PL). Entendo que parte deste discurso de Décio Lima já antecipa a preocupação dele quanto às bases conservadoras existentes entre os deputados estaduais. Sim. Caso eleito, não terá vida fácil. Sem dúvida, a partir das avaliações, a importância de fazer uso de uma retórica de aproximação, desde já.

Jorginho não quer clima de “já ganhou”

Foto: Assessoria de Imprensa de JM

Dentro da razão, o candidato do Partido Liberal, ao segundo turno em Santa Catarina, Jorginho Mello, retoma a campanha com o discurso de que “não existe eleição ganha”. Eis uma lógica que ele está evidenciando junto ao comitê de campanha. Em reunião nesta quarta-feira (5), ressaltou a humildade como parâmetro, especialmente no que tange ao reconhecimento dos erros cometidos no primeiro turno. O fato de ter terminado na ponta, com 38,62% dos votos válidos e mais de 1,5 milhão de votos, exige total concentração, força e união da sigla também para reeleger Bolsonaro, fator que ele considera como sendo o mais importante.

Base aliada

Nacionalmente ainda se especula, como o candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) conseguiu transferir votos a deputados e senadores, menos para ele. As urnas apresentaram resultados extremamente favoráveis a ele, elegendo um grande número de aliados, o que é crucial para qualquer Chefe do Executivo. Bolsonaro conseguiu eleger 14 senadores dos 20 que apoiou. Lula, oito. Na Câmara Federal, o número de eleitos é surpreendente. Foram 99 no total; um aumento de 23 parlamentares em relação à legislatura atual. Numa soma geral de outros partidos de direita, a conquista chega a praticamente metade dos parlamentares, 247. Mesmo que Bolsonaro não se eleja, o avanço do bolsonarismo é fato. Em meio aos partidos de esquerda, foram eleitos 138 deputados federais. No Senado, dos 27 senadores eleitos e que se somarão aos congressistas já eleitos no pleito anterior, serão 20 os apoiadores do atual presidente.

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