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Com secretários devidamente empossados novo governo inicia os trabalhos

O governador Jorginho Mello (PL), após ter sido empossado, deu prosseguimento aos compromissos do domingo, empossando também o seu secretariado, composto por 23 nomes. Cinco novos membros foram anunciados ainda no domingo, 1º de janeiro: um interino para a Infraestrutura, o secretário da Administração Prisional, a nova perita-geral da Polícia Científica, os presidentes do Ciasc e da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE). Além destes, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, que assumiu em cerimônia de passagem de comando na manhã desta segunda-feira, 2, no Centro de Ensino do CBMSC, inclusive, acompanhada pelo governador.

Primeiros atos

Secretária Carmen Zanotto já pondo em prática os projetos / Foto: Instagram

Nesta segunda-feira (2), no primeiro dia útil como governador, Jorginho Mello começou a trabalhar cedo. Acompanhou as passagens do comando-geral da PMSC (Polícia Militar de Santa Catarina), ao coronel Aurélio José Pelozato, em substituição ao coronel Marcelo Pontes, e do Corpo de Bombeiros, com o coronel Fabiano de Souza, agora no comando. Ao falar à imprensa, o governador mais uma vez ressaltou a necessidade de zerar a fila da saúde. Ele aposta muito na condução do trabalho da secretária Carmen Zanotto, que elaborou um projeto, e já nesta segunda-feira (2), está pondo em prática. Pela manhã, Carmen manteve reunião com o diretor Executivo da Associação dos Hemofílicos do Estado de Santa Catarina (AHESC), Leonardo Augusto Fretta José – e com a presidente da Federação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado de Santa Catarina FEHOSC, Irmã Neusa Lucio Luiz, e ainda com Maurício José Souto Maior, Presidente da Ahesc.

Sem foro, Bolsonaro pode enfrentar processos na Justiça comum

Foto: Ascom Prefeitura de Chapecó

Analistas políticos que acompanham muito de perto o cenário nacional são categóricos em afirmar que o revés nas urnas em 2022 está longe de refletir numa derrota do bolsonorismo. Apesar da vitória de Lula (PT), é preciso considerar que uma “herança” está plantada no país e que poderá ainda seguir repercutindo a longo prazo, e até minar o governo do petista. Basta observar como será a condução, e em havendo um fracasso do ponto de vista econômico e social, as ruas poderão falar ainda mais alto, fortalecendo uma possível volta de Bolsonaro. No entanto, os analistas também interpretam de outra forma, ou seja, sob a tendência de possíveis avanços jurídicos que possam impedir qualquer avanço do ex-presidente como opositor. Fato é que ele já não possui mais foro especial ou privilegiado, e pode enfrentar processos na Justiça comum. Nesse caso, qualquer promotor do Ministério Público pode apresentar denúncias de crimes contra ele. Como Presidente, ele poderia somente ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), após autorização da Câmara dos Deputados; e só podia ser julgado pelo STF. Portanto, a partir de agora, as evidências apontam para uma perseguição implacável ao ex-presidente, para torna-lo inelegível, réu em alguns dos processos que já existem contra ele, ou até mesmo, prendê-lo. Sendo assim, a probabilidade é de que esses processos sejam mesmo encaminhados à Justiça comum, com exceção dos casos em que há envolvimento de pessoas que continuam a ter foro privilegiado. O tempo e a história ditarão os rumos dos acontecimentos.

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