Notícias de Criciúma e Região

Câmara de Vereadores de Lages instaura CPI para investigar Semasa

A CPI será composta por cinco integrantes. Na sessão ordinária desta terça-feira (28), serão conhecidos todos os nomes / Foto: Bruno Heiderscheidt de Oliveira

Na sessão ordinária desta segunda-feira (27), conforme previsto, foi lido o requerimento 014/2023, que pede a instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar as supostas irregularidades na empresa de Águas e Saneamento (Semasa), de Lages, e já apontadas pela Operação Mensageiro, que apura esquema de corrupção na coleta de lixo em municípios catarinenses. Conforme prevê o regimento, bastaram seis assinaturas, 1/3 dos vereadores, para que o processo seja instaurado. Assinaram o requerimento os vereadores Jair Junior (Podemos), Leandro do Amendoim (PL); Suzana Duarte (Cidadania), Elaine de Moraes (Cidadania), Bruno Hartamann (Podemos), e Nei Casa Nossa (Republicanos). A CPI terá inicialmente o prazo de 120 dias, podendo ser prorrogada por mais 60 dias. Por fim, serão cinco os membros que vão compor a Comissão, apontados pela proporcionalidade dos partidos. O PSD, com cinco vereadores irá indicar dois integrantes; o Podemos, com três, indica um; o Cidadania com dois, indica um, e o PP, com dois vereadores, indica também um. Dois nomes já foram indicados: o de Jair Junior (Podemos) e Suzane Duarte (Cidadania. Os demais membros da CPI deverão ser apresentados na sessão ordinária desta terça-feira (28), concluindo a instalação da CPI. A Câmara de Lages é a primeira no Estado a  abrir  o processo para investigar o escândalo do lixo, sob a articulação dos vereadores de oposição ao Governo Municipal.

Assembleia retoma instalação das comissões nesta semana

Palácio Barriga Verde, sede da Assembleia Legislativa de Santa Catarina / Foto: Agência AL

Nem todas as comissões permanentes da Assembleia Legislativa foram definidas. Nesta semana, a discussão e instalação com os respectivos representantes serão retomadas. Até agora, apenas cinco colegiados foram instalados: as Comissões de Constituição e Justiça (CCJ); de Finanças e Tributação; Trabalho, Administração e Serviço Público; Economia, Ciência, Tecnologia, Minas e Energia; e Assuntos Municipais. Nesta terça-feira (28), estão previstas as reuniões de instalação de dez comissões. Já na quarta-feira, dia 1º de março, outros quatro colegiados devem iniciar oficialmente os trabalhos. Os deputados que vão integrar cada uma das comissões já foram definidos. Eles vão ocupar a vaga pelo período de dois anos.

Empresários de Chapecó apresentam projeto de ferrovia

(Foto: divulgação/Amosc).

Uma ação política importante foi tomada pela diretoria da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC), na semana passada, durante a primeira assembleia ordinária de 2023 da Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina (Amosc). Na ocasião, o presidente da entidade, Lenoir Broch, apresentou e explanou para os prefeitos a importância da luta pela implantação do ramal ferroviário da Ferroeste entre Cascavel e Chapecó. Um grande passo dado justamente por quem produz, a iniciativa privada. Segundo o dirigente o estudo que comprova a viabilidade de construção do ramal da ferrovia até o Paraná. Para estimular investidores a se interessarem, a ACIC, CEC, Facisc, Faesc, Fiesc, Ocesc e Sindicarne, além da ABPA, desembolsaram R$ 750 mil para pagar o estudo de viabilidade econômica, técnica e ambiental. A linha férrea ligará Maracaju, no Mato Grosso do Sul, ao Porto de Paranaguá, no Paraná, com um ramal ao Oeste de Santa Catarina. O ramal de Cascavel até o Oeste Catarinense terá 263 km de extensão, 18 túneis e 31 viadutos e pontes. Agora, o êxito do projeto passa justamente pela ação política conjunta aos investidores. É a oportunidade para alavancar empreendimentos em toda a região devido à redução dos custos de transportes de todo o tipo de insumo.

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