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Para quem não sabe hoje é dia do carteiro

Faça chuva, faça sol, ele entrega cartas, mensagens e encomendas aos seus devidos destinatários, cumprindo seu itinerári. É isto mesmo, nesta sexta-feira (25), os Correios comemoram 356 anos de serviço postal no Brasil e também dedicam a data a um dos profissionais responsáveis pela credibilidade e reconhecimento da população à instituição: o carteiro.

Atualmente, a empresa conta com cerca de 106 mil empregados. Destes, 57 mil são carteiros, trabalhadores comprometidos com a entrega anual de seis bilhões de objetos postais em todos os cantos do país.

Um deles é o Sandro Costa Marcos, 45 anos, que há seis, atua como carteiro em Içara e em Balneário Rincão. “Já havia trabalhado terceirizado e achei legal. Em 2011 abriu concurso e resolvi fazer. Passei e fui chamado dois anos depois”, conta.

Sandro diz que sua rotina, como a de outros colegas de profissão começa às 7h15, fazendo a triagem das correspondências e em seguida separando as cartas que serão entregues em sua área de atuação.   Mas segundo ele, hoje em dia é difícil quem receba uma carta social. “Geralmente entregamos contas de empresas, faturas de telefones, internet … carta social mesmo é difícil”, fala em tom pensativo.

Situações inusitadas

Durante esse tempo dedicado a profissão, viu muitas situações ‘inusitadas’ que o deixaram sem reação. “Como temos proximidade com as pessoas geralmente o carteiro acaba vendo ou escutando coisas que não deveria”, conta entre sorrisos, e ressalta que a profissão de carteiro faz com que os profissionais criem um vínculo de amizade muito grande com a população.

Falta de numeração nas casas é problema

Para Sandro, a numeração incompleta e irregular de endereços em algumas ruas é um grande problema. “Fica complicado trabalhar assim. A prefeitura e também os moradores poderiam se conscientizar e ajudar a minimizar este problema.

Sobre o ataque de cães, o carteiro confirma que acontece, ele destaca que o carteiro sofre não somente com a mordida dos cães. “Como muito utilizam de motos para as entregas, ficamos mais suscetíveis a acidentes graves em função do ataque dos animais”, finaliza.

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