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Pandemia: segurança e bem-estar dos colaboradores é prioridade para o setor produtivo

O grave desafio global, a pandemia tem imposto muitas mudanças no nosso dia a dia. A rotina do ambiente de trabalho, do lar, do lazer foi totalmente afetada, exigindo uma série de medidas preventivas para combater a proliferação do novo coronavírus.

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Governos e entidades assumem espaço de liderança com diretrizes de monitoramento e a criação de protocolos sanitários, assim como o setor produtivo, que não tem medido esforços para manter a segurança dos colaboradores e a retomada da atividade econômica, apesar das dificuldades. Além de ter liderado inúmeras iniciativas de apoio e suporte à área da saúde, busca auxiliar as pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Porém, a responsabilidade de cumprir protocolos de segurança precisa ser um dever de todos, empresas, funcionários, Poder Público, população, pois somente assim, juntos, conseguiremos vencer essa crise contra o coronavírus.

“As empresas têm empenhado todos os esforços para cumprir os protocolos de segurança sanitária, manter os empregos e a economia girando. Precisamos da conscientização de todos. Estamos cansados, mas precisamos de cautela e paciência, para que logo tenhamos a volta da normalidade. Nossa preocupação é intensa com a retomada da economia, e com o suporte de financiamentos, créditos e meios que acelerem os negócios”, destaca o presidente da Acic, Moacir Dagostin.

Compromisso

A coordenadora do Núcleo de Saúde e Segurança no Trabalho da Acic, Juliana do Nascimento Eloy, reitera o compromisso da indústria com o cumprimento das medidas estabelecidos pela Nota Técnica da Secretaria Estadual de Saúde.

“O núcleo, inclusive, fez uma reunião com a Vigilância Sanitária para discutirmos todas as medidas da Nota Técnica, que tem atualizações constantes. Percebemos que o setor industrial tem feito a sua parte, tomando os cuidados com os seus colaboradores, com distanciamento, prioridade de trabalho em home office, controle de entrada e saída e fazendo os investimentos necessários para a aquisição dos EPIs (equipamentos de proteção individual)”, salienta.

Juliana chama a atenção para o monitoramento de todas essas informações que passaram a fazer parte da rotina das empresas com a pandemia. “A Medida Provisória do Governo Federal exige que as empresas façam um monitoramento das medidas e ações, seja por meio eletrônico ou manual. Um controle para minimizar a proliferação do vírus, assim como para que se tenha um registro de que o colaborador não foi contaminado dentro da empresa”, esclarece.

Plano de contingência

O empresário Marco Aurélio da Silva, diretor da Maxipas – Saúde Ocupacional, reforça que desde o início da pandemia a empresa criou um plano de contingência para aplicar junto aos seus colaboradores e clientes. “No fim de fevereiro, a Maxipas elaborou um manual de procedimento para a Covid-19, que vem se atualizando, conforme as medidas”, frisa.

Com atendimento nacional, a empresa situada em Criciúma sente a dificuldade dos empresários com a instabilidade das atividades econômicas. “Temos muitos clientes em shoppings, aeroportos, centros comerciais e, de acordo com cada município, existe um decreto e percebemos a grande angústia dos empresários, hora com as portas abertas, hora fechadas”, pontua Silva.

Falta conscientização fora do ambiente de trabalho

Ainda falta mais conscientização das pessoas para evitar a disseminação do vírus é o que constata a coordenadora do Núcleo de Saúde e Segurança no Trabalho. “O que temos visto é a falta de conscientização das pessoas com a cautela fora do ambiente de trabalho. É a mesma situação quando falamos de acidente de trabalho por trajeto. Cuidamos do trabalhador na empresa, com treinamentos, e no trajeto até o trabalho ele não tem as medidas que deveria ter, precauções, o respeito às leis de trânsito, e aí acontece o acidente”, acrescenta Juliana.

O novo momento evidenciou ainda a responsabilidade social corporativa das empresas. A rotina foi alterada tanto para os que permanecem no dia a dia da empresa como para aqueles que passaram a realizar o trabalho na modalidade home office. “As empresas que atendemos estão preocupadas com os cuidados e protocolos de segurança, assim como com o bem-estar dos funcionários. Àquelas que estão com trabalhadores em home office passamos a oferecer ginástica laboral a distância. Desenvolvemos ainda o manual de ergonomia para o trabalho remoto”, completa Silva.

CoronaDados

A coordenadora do Núcleo de Saúde e Segurança no Trabalho orienta as empresas a utilizarem o sistema web CoronaDados, disponibilizado pela Federação das Indústrias – Fiesc, que permite às empresas monitorarem a evolução do vírus entre seus colaboradores, desde os primeiros sintomas, e tomar as decisões certas para conter a disseminação. A ferramenta é gratuita e aberta a todas as empresas. O site para acesso é coronadados.com.br.

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