Pagamento por aplicativos faz preço do combustível de Criciúma equivaler ao mais baixo do Sul do país
Ferramentas como o PIX e plataformas de cashback têm acelerado a tendência do uso de canais digitais para a compra de qualquer produto, inclusive no abastecimento
Das tarefas possíveis por telefone celular, as operações financeiras, como pagamentos e compras, são as que despontam como a de maior crescimento nos últimos anos. As lojas virtuais e os bancos trouxeram essa tendência e, mais recentemente, os aplicativos de cashback trazem vantagens atrativas para consumidores e empresas, motivando o crescimento da adesão aos pagamentos digitais por 40% dos brasileiros, segundo pesquisa mundial encomendada pela empresa de tecnologia do mercado financeiro Worldpay from FIS.
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O uso do celular para pagamento avançou as compras pela internet e vem sendo usada também no ambiente presencial, como no abastecer o carro, por exemplo. Em Criciúma, o aplicativo PayGas, no ar há cerca de um mês, já possui 7 mil usuários cadastrados e dois postos de combustíveis credenciados – nos bairros Santa Luzia e Jardim Maristela. A plataforma de cashback oferece até R$ 0,15 de dinheiro de volta para cada litro abastecido. Os valores ficam acumulados em uma carteira digital do cliente para serem usados em futuros abastecimentos.
Segundo o levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) feito em postos de combustíveis de todo o país entre 3 e 9/1/2021, o Sul é a região com o litro de gasolina mais barato na média geral, com R$ 4,472, seguido do Sudeste, com R$ 4,495. Nesses três estados sulistas nenhuma bomba possui o preço menor do que R$ 4. Com o pagamento por celular, os consumidores de Criciúma conseguem alcançar um valor bem mais atraente. O valor normal do litro na cidade, já abaixo da média, está em R$ 4,39. Porém se o cliente opta por pagar pelo aplicativo AME e cadastrar o abastecimento no PayGas, tem até R$ 0,58 de cashback (dinheiro de volta) nas carteiras digitais dos aplicativos. Na prática, o valor do litro ficaria entre R$ 3,81 e 3,86.
“É um novo conceito de compra, agora também nos postos de combustíveis. As vantagens para os consumidores são bastante atrativas, mas também os postos acabam se beneficiando por trazerem clientes novos com a oportunidade de fidelizá-los”, aponta o gerente comercial do PayGas, Amarildo Cristóvão. Segundo ele, a plataforma até o final do mês terá o terceiro estabelecimento cadastrado com a expectativa de chegar a 10 até o fim do ano.
Outro ponto observado nos pagamentos digitais vai ao encontro da prevenção à pandemia de Covid-19, já que não há necessidade de contato físico entre consumidor e frentista. “O cliente faz toda a parte do pagamento de dentro do carro, pelo celular, e o acionamento do cashback do PayGas é feito com a leitura de um QR-Code colado no parabrisa do veículo. A transação ocorre de forma instantânea e segura”, frisa Amarildo.
PIX
O novo sistema do Banco Central veio para revolucionar o sistema bancário do Brasil e fazer com que a população migre cada vez mais rápido para os pagamentos digitais. Só no primeiro mês, R$ 83 bilhões foram movimentados em 92,5 milhões de operações feitas pela plataforma, que funciona 24 horas por dia e 7 dias por semana, de forma gratuita e com compensação instantânea (dinheiro cai na hora).
Com essa modalidade, ficou mais fácil movimentar dinheiro das contas em bancos tradicionais e digitais para as chamadas “carteiras digitais”, como os aplicativos de cashback. “Acaba ganhando mais cashback quem paga com saldo da carteira digital de aplicativos como o AME, por exemplo. Com o PIX, o cliente pode fazer a transferências da sua conta corrente para as carteiras digitais, de forma simples e rápida, e desfrutar desses benefícios”, destaca o CEO do PayGas, Jorge Cândido.
Colaboração: João Pedro Alves | Alfa Comunicação e Conteúdo