O padre Marcos Roberto Ferreira, preso em junho de 2017 quando era suspeito de abusar de crianças em São Francisco do Sul, foi condenado ontem, dia 7, em primeira instância, a 33 anos, dois meses e seis dias de prisão em regime fechado por estupro de vulnerável. Na época os meninos contaram sobre os abusos aos pais que denunciaram à polícia.
Conforme a Polícia Civil, os crimes vinham acontecendo há cerca de dois anos, sendo que as investigações apontaram que o suspeito se aproveitava da condição de padre para se praticar os atos contra os adolescentes.
O sacerdote, de 37 anos, teve prisão temporária decretada após investigação da Polícia Civil e foi preso na casa da mãe dele no bairro Jardim Paraíso, em Joinville, ainda no ano passado.
Marcos atuava na Paróquia Santa Paulina, na praia de Ubatuba, no Norte de Santa Catarina e assim que tomou conhecimento das denúncias, a diocese de Joinville decretou a suspensão do padre, conforme prevê o Código de Direito Canônico e orienta o Papa Francisco. Ele está preso desde então na Unidade Prisional Avançada (UPA) de São Francisco do Sul e deve ser intimado nas próximas horas.
Crime
O crime veio à tona no fim de maio de 2017, quando uma das vítimas, que segundo o inquérito tinham entre 12 e 17 anos na época do ocorrido, conseguiu mandar um pedido de ajuda pelo aplicativo WhatsApp para seu pai. Na mensagem o menino dizia que tinha sido “judiado” pelo padre.