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Padre Carlos Weck celebra 60 anos de sacerdócio

Para celebrar o Jubileu de Diamante, uma Missa de Ação de Graças foi celebrada em Morro da Fumaça

O Padre Carlos Weck, vigário da Paróquia São Roque, em Morro da Fumaça, completou 60 anos de sacerdócio nesta sexta-feira, 14. Natural da localidade de Ribeirão Pequeno, em Laguna, Padre Carlos foi ordenado sob o lema “Eis que vos anuncio uma grande notícia”, extraído do Evangelho de Lucas (Lc 2,10). Para celebrar o Jubileu de Diamante, uma Missa de Ação de Graças foi celebrada em Morro da Fumaça.

Conheça a sua história

Aos 14 anos de idade, o adolescente Carlos Weck resolveu ingressar no seminário de São Ludgero, em seguida foi morar em Brusque, para continuar os estudos. Com o avanço das séries iniciais, o seminarista viajou para Viamão, no Rio Grande do Sul, permanecendo por seis anos para a conclusão dos estudos em Filosofia e Teologia. Cumprindo todos os requisitos, foi ordenado presbítero em 14 de julho de 1963, na Igreja Santo Antônio, em Laguna.

“Após a ordenação voltei para Viamão onde concluí o quarto ano de Teologia que encerrei em dezembro. Então, peguei a trouxa e vim embora para Santa Catarina. Eu e meus colegas de ordenação, enquanto aguardamos o fim do ano, atendíamos aos finais de semana nas paróquias de Porto Alegre, Canoas, Esteio e arredores”, conta o sacerdote que no mês de outubro celebra 90 anos de vida.

Com passagem por diversas cidades que abrangem o território da Diocese de Criciúma, Padre Carlos recorda com alegria sua missão. “Iniciei em Criciúma porque em Viamão eu era assistente espiritual dos trabalhadores, principalmente de motoristas. Naquela época, o Bispo de Tubarão, Dom Anselmo Pietrulla, entendeu que eu tinha certo manejo com os operários e me enviou para a Vila Operária (atual bairro Santa Bárbara). Mais tarde segui para Cocal do Sul e depois voltei para Criciúma, na Paróquia São José”.

Com o ápice da extração do carvão para suprir a demanda nacional, Criciúma cresceu rapidamente, o que despertou certa preocupação do prefeito na época, Argemiro Manique Barreto. “O Bispo me disse que o prefeito estava preocupado com o crescimento populacional da Cidade Mineira. Diante do que ouvi, eu disse: ‘cria uma paróquia lá que eu vou’. E foi o que fizeram. A estrutura era pequena, mas começamos o trabalho”, recorda.

A evangelização pelo rádio

Em Urussanga, a cidade em que por mais tempo atuou, foram dez anos exercendo seu ministério. Durante o período, iniciou seu programa na Rádio Marconi, substituindo o colega de sacerdócio, Padre Agenor. “Eu fui ajudar, fiquei por dois meses, depois me designaram para outras cidades e voltei para Urussanga, onde fiquei por mais tempo. Foram dez anos como vigário, auxiliando o padre Giovani”, comenta o sacerdote que também teve programas nas rádios Difusora e Eldorado.

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