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Operação Hera: vereador e diretor indiciados

A Polícia Civil indiciou o diretor e o vereador por peculato culposo e fraude processual

A Polícia Civil de Santa Catarina concluiu o 3º inquérito da operação “Hera”, em Urussanga. Nesse procedimento, foram indiciados por peculato culposo e fraude processual um vereador e um diretor, ambos afastados por decisão judicial. Nessa terça-feira, dia 14, a Prefeitura do município exonerou três servidores que já deixaram os cargos.

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O inquérito foi iniciado em razão de uma notícia veiculada na imprensa em 27 de agosto, dando conta que teria sido subtraído um motor de uma retroescavadeira, marca Hyundai, pertencente ao município de Urussanga, que estava em um depósito.

Segundo se apurou, em 2019, o então gestor da agricultura declarou a máquina sem utilidade devido a um problema no motor. A retroescavadeira estava com o motor todo desmontado, tendo sido as peças colocadas na cabine e levadas para o parque municipal, local de fácil acesso e sem vigilância dos equipamentos.

Operação Hera: Polícia Civil faz indiciamentos
Foto: Divulgação/Polícia Civil

De acordo com a Polícia Civil, no início das investigações era perceptível que havia problema de gestão em relação aos bens municipais, sequer sendo possível precisar se as peças foram furtadas ou objeto de peculato, principalmente pelo o lapso temporal desde que a máquina deixou de ser utilizada e a informação do desaparecimento das peças vir à tona.

No decorrer da apuração, os dois ex-gestores da pasta da agricultura, para se eximirem da responsabilidade, combinaram depoimento para culpar terceiros pela negligência com relação à máquina. Isso foi feito, ao que tudo indica, para induzir a erro o juiz, praticando fraude processual, conhecida como obstrução da justiça. No inquérito também foi sustentado o afastamento das funções dos indiciados até a conclusão das demais investigações.

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