Novo grupo econômico une fortes empresas no Sul catarinense em um modelo de gestão inovador
Unir tradicionais e históricas empresas do Sul catarinense em um modelo de gestão inovador, tornando-as ainda mais fortes e competitivas no cenário econômico regional, estadual e nacional. Esse é o objetivo do grupo econômico EZOS, que a partir deste mês passa a gerir a Fumacense Alimentos, a JS Empreendimentos e o Criciúma Shopping, entre outros negócios futuros. O projeto traz para a região, ainda, seu primeiro Centro de Serviços Compartilhados.
O projeto de criação do grupo econômico começou a ser desenvolvido em 2019, pelos gestores Jefferson Santos Ribeiro e Ricardo Regado. Desde então, muito se evoluiu até que se chegasse ao momento de efetivo lançamento da “holding”, termo utilizado para identificar a empresa que irá gerir os demais negócios, neste caso, o Grupo EZOS.
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“Quando montamos o modelo, fomos pensando em todos os negócios e propusemos a estrutura de formatação da holding, buscando sempre o processo de governança baseado em quatro pilares: liderança, gestão, comunicação e resultado. Ou seja, estamos preparando uma grande base, com uma estrutura forte, pensando em pessoas e processos, para que possamos entregar resultado. Então tudo é pensado no grupo, tudo possui uma estratégia, porque uma vez que tenhamos uma base forte, pensando como grupo bem estruturado, haverá crescimento”, avalia o diretor-geral do Grupo EZOS, Jefferson Santos Ribeiro.
É para alcançar esse objetivo que foi criado o Centro de Serviços Compartilhados (CSC), uma estrutura inovadora no Sul catarinense, que une, em um só local, diversos setores que não são diretamente ligados às atividades fim de cada empresa pertencente ao grupo, tais como: contabilidade, controladoria, financeiro, marketing, jurídico, TI e recursos humanos.
“O CSC nos permitirá virar referência no que diz respeito à gestão empresarial no Sul catarinense, porque é uma estrutura utilizada por grandes companhias nacionais e multinacionais. O Centro de Serviços Compartilhados vem para contribuir no sentido de que, com todo esse aparato, as empresas do grupo poderão focar exclusivamente em suas áreas específicas de atuação, algo que permitirá que todos cresçam ainda mais, por meio de um planejamento estratégico corporativo de grupo”, explica o diretor do CSC, Ricardo Regado.
Para tanto, todos os negócios do grupo utilizarão um sistema único de informação, controle e gestão denominado ERP (Enterprise Resource Planning), que é sustentado por inteligência artificial embarcada e serve para automatizar processos e integrar atividades, providenciando insumos para a tomada de decisão e mais tempo para análise dos resultados em tempo real.
Foco na diversificação
Em um ano marcado pelo enfrentamento de diversos desafios enquanto sociedade, a estruturação de um novo grupo econômico torna-se um movimento ousado no mercado. Ainda mais quando aliado, em paralelo, à criação de diversas outras empresas, que promoverão uma maior diversificação da atuação da holding.
Já em fase de finalização está o novo hotel do qual a empresa faz parte do grupo de acionistas, por exemplo. Além disso, está em construção e deve ser inaugurada nos próximos meses, uma loja conceito, que segue a mesma linha da inovação, dentro do Criciúma Shopping. Assim como uma financeira, que também será implantada no mesmo local. Já a Risovita, atualmente uma marca dentro da Fumacense Alimentos, se tornará uma nova empresa, com potencial gigantesco de crescimento.
“Temos um modelo de negócio fundamentado, que sabe muito bem o que quer e que é muito bem estruturado. Essa consolidação nos fará avançar em outras linhas, seja na Fumacense Alimentos, na JS Empreendimentos ou no nosso empreendimento imobiliário no Criciúma Shopping. Nos permitirá ir ao mercado e fazer a atração de potenciais novos negócios”, acrescenta o diretor-geral do Grupo EZOS.
O Conselho de Administração
Toda a história começou há 50 anos, quando os concunhados Silvino Dagostin e José Henrique Mezzari criaram o que, atualmente, tornou-se a Fumacense Alimentos. O crescimento do patrimônio das famílias fez surgir o Criciúma Shopping em 1996 e, em seguida, a JS Empreendimentos em 1999.
Em 2020, com o lançamento do Grupo EZOS, passa a ser constituído para todas as empresas pertencentes à holding, a figura do Conselho de Administração, composto por três membros da família Mezzari e três membros da família Dagostin, além do conselheiro profissional Nelson Luiz Paula de Oliveira como presidente.
“Este Conselho de Administração representa o coroamento de um trabalho de profissionalização da gestão, uma vez que é muito válida essa importância que os acionistas dão à implementação de boas práticas de governança corporativa. Nossa meta é fortalecer o grupo para que possamos comemorar, no mínimo, mais 50 anos de história no futuro, dando continuidade e proporcionando ainda mais longevidade ao legado de superação e sucesso dos fundadores Silvino Dagostin e José Henrique Mezzari”, ressalta Oliveira.
Expansão para o futuro
Conforme Regado, para alguns que olham toda a movimentação de fora, pode parecer que a companhia está sendo preparada para ser vendida. No entanto, a intenção é exatamente oposta: organizar e fortalecer as empresas como um todo, a ponto de dá-las condições de ampliar suas respectivas áreas de atuação, adquirindo novos negócios.
“O que vejo para o futuro é uma empresa em franco crescimento, com poder de crescer, mas com os pés no chão, para toda e qualquer atitude que venha a tomar. Por isso tantas frentes de atuação, por isso projetos com estratégia que contribuam para o cenário geral e valorizem os demais empreendimentos do grupo. O projeto para os próximos anos tem foco em expansão, vai ser uma virada de chave completa, com criação de uma única linguagem. Vamos realmente fazer acontecer”, completa o diretor do CSC.
Inicialmente, a expansão será pensada de forma regional. Porém essa mudança dará às empresas do grupo uma maior visibilidade para o Estado de Santa Catarina e para todo o Brasil.
“Todo o modelo foi estruturado pensando em um processo de governança, no qual em um primeiro modelo estabilizamos a empresa, que inicialmente é LTDA; em um segundo momento, transformamos a empresa LTDA em uma S.A. de capital fechado; e em um terceiro momento, quem sabe daqui a dez anos ou menos, tudo dependendo do andamento dos negócios, transformamos essa S.A. de capital fechado em uma S.A. de capital aberto”, finaliza Ribeiro.