Novembro Roxo: Polvo gigante na Unimed Criciúma reforça a prevenção e os cuidados com bebês prematuros

Quem vê a pequena Amélia Salvan de Pellegrin, de apenas seis meses, sorrindo ao lado de um polvo gigante de balões roxos instalado no Hospital Unimed Criciúma (HUC), não imagina os desafios que ela já enfrentou. Nascida prematuramente, ela passou 48 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal, enfrentando momentos de superação. A instalação do polvo na unidade, um dos símbolos da campanha do Novembro Roxo, foi uma forma de sensibilizar a sociedade sobre a prematuridade, lembrando que cada vida prematura, como a de Amélia, representa uma batalha pela vida.

A pequena veio ao mundo com apenas 28 semanas de gestação, devido a complicações de saúde da mãe, Vanessa Salvan de Pellegrin, de 41 anos, que desenvolveu a Síndrome de Hellp. A antecipação do parto foi necessária, e logo após a cesárea, a bebê foi levada diretamente para a incubadora. Pesando 1,3 kg e sem saber o que estava acontecendo, Amélia lutou bravamente pela vida, recebendo o apoio da família e da equipe multidisciplinar.

No entanto, quem esteve incansavelmente ao seu lado, dia e noite, foi o polvo de crochê que Amélia recebeu no HUC. Devido à prematuridade, ela era praticamente do mesmo tamanho do bichinho, que ficava colocado entre seus pequenos braços.

Os polvos de crochê são entregues a bebês prematuros como parte de uma prática terapêutica que busca proporcionar conforto emocional e segurança. Seus tentáculos, que lembram o cordão umbilical, ajudam a acalmar os bebês e a reduzir o estresse. Além disso, eles desempenham um papel importante na diminuição de lesões acidentais, prevenindo que os pequenos puxem tubos e fios durante o tratamento.

Para marcar o Novembro Roxo, mês de conscientização sobre a prematuridade, o Hospital Unimed Criciúma instalou um polvo gigante feito com balões na entrada da UTI Neonatal, o mesmo que arrancou sorrisos da pequena Amélia. O objetivo é atrair os olhares de todos que passam por ali, reforçando a importância da conscientização sobre a prematuridade e a luta pela vida dos bebês que enfrentam esse desafio.

“Nosso principal objetivo é conscientizar a sociedade sobre a importância de um acompanhamento adequado durante a gestação, com o pré-natal, consultas e avaliações médicas. Essa conscientização deve atingir não apenas as mães, mas também os profissionais de saúde e os familiares, pois todos têm um papel importante na prevenção do nascimento prematuro”, afirma o presidente do Grupo Unimed Criciúma, Leandro Avany Nunes.

Exames regulares, consultas de pré-natal e a detecção precoce de possíveis riscos permitem que os profissionais de saúde intervenham de forma eficaz, garantindo o melhor cuidado tanto para a gestante quanto para o bebê. O acompanhamento é fundamental para monitorar a saúde da mãe e da criança, prevenindo complicações que possam levar ao parto prematuro e aumentando as chances de uma gestação saudável e de um nascimento a termo.

UTI Neonatal Unimed Criciúma
Desde 2020, o Hospital Unimed Criciúma conta com uma UTI Neonatal equipada para oferecer cuidados intensivos e especializados a bebês que nascem prematuros ou apresentam complicações de saúde. Com uma equipe de profissionais altamente capacitados, a unidade proporciona suporte essencial para garantir a recuperação e o bem-estar dos recém-nascidos, atendendo às necessidades específicas de cada criança em um ambiente seguro e acolhedor.

O retorno para casa
Após 48 dias de luta na UTI Neonatal, a pequena Amélia ganhou o peso necessário, se recuperou e pôde voltar para casa, saudável e sem sequelas. Com o apoio dos pais e da irmãzinha, ela segue sua vida com alegria, crescendo forte e cercada de amor. Agora, a menina consegue brincar com o polvo, que fez parte de sua trajetória de vida.

A superação dessa jornada marca um capítulo importante na vida da família, que celebra, a cada dia, a vitória da existência e da esperança. “O que nos ajudou a superar tudo isso foi o apoio da equipe, tanto dos profissionais que me atenderam durante o trabalho de parto, quanto dos que nos acompanharam na UTI. O suporte da comunidade médica foi fundamental para enfrentarmos esse desafio”, agradece a mãe.