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Nova presidente da Caixa já foi vítima de violência doméstica

Nova presidente da Caixa, Daniella Marques, irá criar força-tarefa para aprurar denúncias de assédio sexual na estatal

A nova presidente da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques, inicia nesta quinta-feira, dia 30, o ciclo para ser confirmada no novo cargo e analisa as mudanças que irá realizar. A prioridade, neste momento, é preservar a imagem do banco, após as diversas denúncias de assédio sexual contra o antigo presidente, Pedro Guimarães que entregou a carta de demissão nesta quarta-feira, dia 29. Após diversos protestos de servidoras da estatal.

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Muito mais que isso, ela busca fortalecer a governança do banco. De acordo com informações da colunista do G1, Andréia Sadi, Daniella já foi vítima de violência doméstica. Ela entende que a luta feminina não é de esquerda nem de direita, mas da mulher. À colunista do G1, a defesa de Daniella explicou que ela foi vítima de violência durante um discussão com um ex-companheio em 2019.

Após o fato ela entrou na Justição pedindo medidas protetivas que foram concedidas. Porém em 2020, a Justiça arquivou o caso e o ex-companheiro dela entrou com uma petição sigilosa contra ela. “Hoje, então, Daniella é alvo de um inquérito que investiga fatos do qual foi vítima, renovando a violência contra a mulher”, afirma nota da defesa enviada à colunista.

De acordo com a colunista, Daniella já fez as primeiras consultas ao Tribunal de Contas da União (TCU) sobre um programa de prevenção de assédio com o banco. A ideia é montar uma força-tarefa para apurar as denúncias dentro da Caixa, como ocorrido com o antigo presidente. Bem como retirar dos cargos comissionados os envolvidos nos casos.

Processo de confirmação na presidência

Após a nomeação do presidente Jair Bolsonaro (PL), que saiu em Diário Oficial Extra ainda na noite de ontem, agora Daniella deverá passar pelo comitê de elegibilidade do banco. Para depois assumir de fato a presidência da Caixa, o que deve ocorrer na próxima semana. Ela chegou ao cargo por indicação do ministro da Economia, Paulo Guedes.

*Com informações de G1.

 

 

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