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Nova onda esportiva: aumenta a procura em 80% pelo beach tennis 

Sociedade Recreativa Mampituba construiu oito novas quadras para atender a demanda

Praticar atividades físicas durante a pandemia se tornou um desafio. Na busca por uma modalidade esportiva sem contato físico e com respeito ao distanciamento, aliados às propriedades aeróbicas e desenvolvimento de explosão e força, o beach tennis ganhou um expressivo número de adeptos ao longo do último ano.

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Somente na Sociedade Recreativa Mampituba, um dos principais redutos de praticantes na região Sul catarinense, antes da pandemia havia cerca de 120 associados que praticavam beach tennis, número que, hoje, passa de 600. Inclusive, para acompanhar a tendência, o clube investiu na construção de oito novas quadras de areia, somando 11 espaços para os adeptos da modalidade.

“Em 2019, o beach já dava sinais que estava crescendo, mas não imaginávamos que a pandemia iria acelerar tanto esse processo. Os sócios já vinham pedindo o aumento no número de quadras e nossa ideia inicial era fazer duas quadras novas, mas veio a pandemia, o beach cresceu muito rápido e resolvemos construir mais oito quadras em um espaço totalmente novo e em sinergia com outros esportes, como o tênis e a natação”, destaca o diretor de tênis do Mampituba, Marcus Milioli Bortolotto, também responsável pelo BT.

Além da segurança em praticar um esporte com distanciamento social durante a pandemia, o crescente conhecimento do público sobre a modalidade ajuda a explicar porque a versão adaptada do tênis para a areia se tornou a onda do momento, como observa o professor de beach tennis do clube, Magnus Pavei.

“É um esporte inclusivo. Todos podem jogar e é possível perceber a grande procura do público feminino que valoriza o momento para criar novas amizades e reunir a família para praticar a modalidade”, explica.

A diversão em família foi o que motivou a dentista Mariana Pereira a optar pelo beach tennis. “Gosto de jogar toda semana com o meu marido, meus filhos e, principalmente, fazer as aulas no clube para aprimorar a técnica.  É um exercício democrático em que todos conseguem jogar e se divertir”, diz.

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