“Nosso plano A é continuar a coligação com Salvaro”, afirma Ricardo Fabris, presidente do PSD e vice-prefeito de Criciúma
Em entrevista ao Portal Litoral Sul, o vice-prefeito e presidente do PSD de Criciúma, Ricardo Fabris, afirma que a intensão do partido é manter a coligação com o PSDB para as eleições municipais de 2020. Ele foi reconduzido ao cargo de presidente da sigla na noite desta quinta-feira, 12, em evento do partido no Mampituba, e conta como serão os próximos passos do PSD na cidade.
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Portal Litoral Sul: qual o próximo passo do PSD em Criciúma com a posse da nova executiva?
Ricardo Fabris: até março temos que definir a nominata de candidados a vereadores. Já temos vários nomes novos na política, assim como os antigos, que estão encaixados com o PSD. Hoje trabalhamos com 18 candidatos homens e oito candidatas mulheres. Além disso, vamos buscar organizar o seguimento feminino dentro do partido e também envolver a juventudade da sigla nas pautas do PSD. Na posse da nova executiva ficou claro que 80% eram de pessoas novas ao processo e que entendeu a nossa mensagem.
Portal: o partido vai seguir a coligação com o Salvaro em Criciúma?
Fabris: antes eu estava no PSDB e com isso virei vice na coligação. E não posso reclamar da nossa relação. Em mais de dois anos e meio de gestão nunca tivemos nenhuma diferença. O prefeito quem decide os rumos da cidade e como vice sou observador desse processo. E eu respeito essa relação. Salvaro colocou Criciúma no lugar. Obras por toda a cidade. Hoje não tem um bairro no município que não tenha uma obra. Nosso plano A é sim continuar com a coligação com o PSDB em Criciúma. E isso ficou claro no evento desta quinta-feira. O PSD estará na majoritária e a princípio vai estar com o Salvaro.
Portal: sobre as críticas do ex-governador Raimundo Colombo ao atual governo de Carlos Moisés o PSD de Criciúma compartilha do mesmo sentimento?
Fabris: o Colombo fez uma análise de como está a política do Estado. E cobrou a questão dos aumentos de impostos. A carga tributária tem que diminuir ou o Estado perde em competitividade. E concordamos com o Colombo. Hoje o único estado que discute impostos é Santa Catarina. Até o Governo Federal recuou com a questão da CPMF. Colombo tem razão em falar que este não é o momento para impostos.
Portal: quais as novidades da sigla para Criciúma?
Fabris: vamos também buscar consolidar o Espaço Democrático. Que é uma fundação do partido para discutir pautas das cidades. Vamos com isso criar seminários e eventos para analisar a política do partido com o município.