“Nos descontrolamos após o gol”, analisa Tencati após derrota para o Bahia

O Criciúma foi superado por 1 a 0 pelo Bahia na noite deste domingo (29), na Arena Fonte Nova, em Salvador, em partida válida pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro Série A. O gol dos comandados por Rogério Ceni foi marcado pelo meia Cauly aos 32 da primeira etapa, após cruzamento de Santiago Arias.

O técnico do Criciúma, Cláudio Tencati, concedeu entrevista coletiva após a partida em Salvador e analisou o que viu em campo. Questionado sobre a ausência do lateral direito Dudu no time titular, substituído na função por Claudinho, o treinador explicou:

“O Dudu teve uma pancada no joelho contra o Grêmio e voltou a sentir uma tendinite que ele tem no local, se recuperou em dois dias, mas não estava 100%. Como o Claudinho tem sequência de jogos e nós queríamos explorar o lado do (Luciano, lateral esquerdo do Bahia) Jubá na profundidade, optamos por ele na função”, disse Tencati.

Perguntado sobre a opção por Marquinhos Gabriel no 11 inicial, o técnico disse:

“Tinhamos que ter um meia central para anular o volante do Bahia na saída e para que ele produzisse com a bola. Na minha opinião, ele (Marquinhos) fez um bom jogo, se movimentou, criou e teve uma oportunidade para empatar o jogo. Ele fez tudo que nós pedimos”, afirma.

Tencatti também elogiou o meio-campo do Bahia, citando Caio Alexandre, Cauly e Everton Ribeiro, e citou o retrospecto do adversário jogando em casa na Série A. “É o segundo melhor mandante do campeonato”.

“É um time que requer atenção, o mérito do gol é todo deles. Tivemos a chance de abrir o placar e não conseguimos, eles aproveitaram. Nos descontrolamos após o gol, buscamos conversar e melhorar no intervalo, corrigir os encaixes e falhas de marcação e tentar jogar também. Poderíamos ter buscado o empate tanto quanto o Bahia poderia ter feito o segundo gol”, analisou.

Questionado se o Criciúma entrará em campo com a obrigação de vencer o Atlético-GO na quinta-feira, no Heriberto Hülse, Tencati disse:

“No futebol, você quer ganhar sempre, mas quando você usa a palavra obrigação, traz uma carga desnecessária que nós não queremos”.